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Tênis

Djokovic dá troco em Wawrinka e pega Murray na final do Aberto da Austrália

30 jan 2015 - 15h42
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Em mais uma batalha épica de cinco sets, Novak Djokovic, garantiu nesta sexta-feira sua vaga na decisão do Aberto da Austrália, e conseguiu sua revanche contra o atual campeão Stanislas Wawrinka, com direito a 'pneu' para fechar com chave de ouro.

O número um do mundo superou o suíço por 7-6 (7/1), 3-6, 6-4, 4-6 e 6-0, em 3h30 de jogo, e decidirá o título no domingo com o britânico Andy Murray, que já superou nas finais de 2011 e 2013.

No ano passado, 'Nole' foi eliminado nas quartas de final por Wawrinka, com direito ao placar de 9-7 no quinto set em uma partida antológica.

Djokovic disputará no domingo sua 15ª final de Grand Slam. Ele já conquistou sete títulos nos grandes torneios, o último deles em Wimbledon-2014.

O sérvio de 27 anos busca o quinto título na Austrália, onde foi campeão em 2008, 2011, 2012 e 2013, podendo superar a marca de Roger Federer (4) e se aproximar do recorde do lendário australiano Rod Laver.

O tenista de Belgrado teve um grande teste na semifinal contra o Wawrinka, mas sua resistência no jogo de fundo de quadra e o bom aproveitamento do primeiro saque o conduziram à vitória.

A final de domingo será a repetição de um dos grande clássicos do tênis no século XXI, uma rivalidade que começou na adolescência.

"Nos conhecemos desde os 11 ou 12 anos de idade e nascemos com apenas uma semana de intervalo (Murray é o mais velho)e o nosso estilo de jogo é semelhante. É isso que deixa esta final tão especial', avisou o sérvio depois da vitória sobre Wawrinka.

Murray e Djokovic já se enfrentaram 23 vezes, com 15 vitórias do sérvio e oito do escocês.

'Djoko' derrotou Murray nas finais do Aberto da Austrália de 2011 e 2013, enquanto o escocês conquistou seus dois títulos de Grand Slam, US Open 2012 e Wimbledon 2013, em decisões contra o sérvio.

O britânico tentará levantar o troféu em Melbourne pela primeira vez, depois de bater na trave três vezes. Além das duas derrotas para o sérvio, Murray também perdeu para Federer, em 2010.

Desta vez, um número seis do mundo chega com credenciais para acabar com este tabu, depois de mostrar muita consistência contra o tcheco Tomas Berdych, que superou por 6-7 (6-8), 6-0, 6-3 e 7-5 na outra semifinal, disputada na quinta-feira.

Mesmo assim, Wawrinka, que fez jogo duro com Djokovic mais uma vez nesta sexta-feira, reconheceu que o sérvio está jogando em nível altíssimo.

"Sempre tenho a impressão que ele pode bater qualquer um com sua força mental", reconheceu o suíço, que espera "um grande jogo" no domingo. "Andy é um dos melhores defensores do circuito e é muito perigoso na hora de contra-atacar", analisou.

Contra Djokovic, Wawrinka chegou a jogar um tênis brilhante, acertando voleios quase impossíveis e incríveis paralelas de esquerda, mas cedeu diante da 'máquina' sérvia.

O número um do mundo estava tão centrado no jogo ponto após ponto que se esqueceu do placar e admitiu nem ter se dado conta de que tinha ganho o terceiro set, atrapalhando-se na hora de trocar de lado.

Wawrinka conseguiu ganhar o segundo e o quarto sets na garra, mas acabou cedendo no quinto, quando 'Djoko' mostrou frieza para ganhar os pontos decisivos, rumo ao penta em Melbourne.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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