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Tênis

Federer cogita trabalhar como técnico após encerrar carreira

12 dez 2012 - 15h50
(atualizado às 20h26)
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Após passar pelo Brasil para disputar um torneio amistoso na semana passada, o suíço Roger Federer enfrenta o argentino Juan Martin Del Potro nesta quarta-feira, em Buenos Aires. Aos 31 anos, o tenista cogita a possibilidade de trabalhar como treinador após encerrar a carreira dentro das quadras.

Aos 31 anos, suíço se diz surpreso com comoção causada em público
Aos 31 anos, suíço se diz surpreso com comoção causada em público
Foto: Bruno Santos / Terra

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Em entrevista ao jornal argentino La Nación, Federer se referiu à hipótese de atuar como técnico quando questionado sobre como se imagina em 2032. "Com 51 anos!", iniciou o atual segundo colocado no ranking mundial, gargalhando diante da pergunta.

"Talvez na Suíça, trabalhando, fazendo coisas que me interessem, divirtam e relaxem. Provavelmente no tênis. Pode ser como treinador, mas não sei. Vamos ver em que situação estarei com minhas filhas e minha esposa. Continuo gostando de viajar, mas também desfruto de estar em casa", declarou.

Recordista de semanas na liderança do ranking mundial e de títulos de Grand Slam, Roger Federer é apontado como o melhor tenista de todos os tempos. De acordo com o astro, sua melhor decisão ao longo da carreira foi trabalhar ao lado de pessoas competentes.

"Do ponto de vista tenístico, me cerquei de gente adequada. Acho que as pessoas equivocadas podem afetar um jogador de maneira horrível. Tive a sorte de escolher bons profissionais que estiveram ao meu redor, que me deram bons conselhos", explicou.

Ainda que tenha 31 anos, ele se disse surpreso com o grau de comoção que provoca no público. "Nunca pensei que chegaria a ser uma inspiração. Você trabalha para si próprio e para chegar o mais alto possível. Quando vejo o brilho no olho das pessoas que se aproximam, é algo maravilhoso", declarou.

No Ginásio do Ibirapuera, Roger Federer divertiu o público não apenas com seu jogo de alto nível, mas também com uma postura irreverente diante de adversários como o francês Jo-Wilfried Tsonga e o alemão Tommy Haas, além do brasileiro Thomaz Bellucci, algo que promete repetir na Argentina.

"Eu gosto de fazer piadas com as pessoas, de aproveitar a vida e estar alegre. Já não faço isso tanto dentro da quadra, porque aprendi que não podia fazer muitas coisas que fazia antes se quisesse ter sucesso. Mas em partidas de exibição posso mostrar um pouco", declarou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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