Presença de Tsonga confirma tendência de semifinal sem o top 4
A presença do francês Jo-Wilfried Tsonga nas semifinais de Wimbledon confirma uma tendência nos últimos quatro anos. Apesar de Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray dominarem o ranking mundial e os principais títulos, as chances são grandes de ao menos um deles tropeçar antes da penúltima rodada dos torneios de Grand Slam.
»Sexo, racismo e tabus; veja mudanças inesquecíveis do tênis
»Veja 30 momentos inesquecíveis da história de Wimbledon
Desde que Murray chegou à quarta posição do ranking pela primeira vez, em 8 de setembro de 2008, foram disputados 15 torneios desse tipo, contando com o que está sendo realizado no All England Club desde a semana passada. Nesse período, em apenas 14 semanas esses quatro jogadores não ocuparam as primeiras colocações, pois o britânico caiu para o quinto lugar quatro vezes, superado por Juan Martin Del Potro e Robin Soderling.
A primeira ocasião em que o top 4 decidiu uma vaga na decisão junto foi no torneio de Roland Garros, em 2011. Isso se repetiu no Aberto dos Estados Unidos daquele ano e na Austrália, em 2012. Na atual edição de Wimbledon, a ausência ficou por conta de Nadal, derrotado na segunda rodada pelo checo Lukas Rosol.
Sete vezes pelo menos três mantiveram-se na competição. Duas vezes dois deles não perderam e em três oportunidades apenas um restou.
Por outro lado, os quatro dominam as finais. A última decisão de Grand Slam sem nenhum deles foi em 2005, entre Marat Safin e Lleyton Hewitt. Eles não levantaram apenas três dos últimos 34 títulos.
Nesta sexta-feira, Federer enfrenta Djokovic e Tsonga joga contra o dono da casa Andy Murray.