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Tênis

Invicto no Finals e em alta, Nadal ouve elogios de Djoko e Federer

20 nov 2015 - 09h26
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A ótima campanha até o momento no ATP Finals rendeu a Rafael Nadal elogios de seus principais rivais historicamente dentro de quadra: Novak Djokovic e Roger Federer. Em suas duas primeiras partidas pelo Grupo Ilie Nastase, o espanhol venceu o suíço Stanislas Wawrinka (número 4 do mundo), e Andy Murray (2), ambos posicionados à sua frente no ranking mundial, classificando-se às semifinais do torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada no piso rápido e coberto de Londres.

Nadal começou a temporada sem ritmo e confiança por conta das lesões que sofreu no ano passado. Como consequência, não chegou perto de vencer nenhum Grand Slam e, inclusive, voltou a perder uma partida em Roland Garros após cinco anos de invencibilidade. Em entrevistas recentes, o canhoto de Mallorca admitiu que 2015 foi a pior temporada de sua carreira, conquistando apenas três títulos, sendo o ATP 500 de Hamburgo o mais relevante deles.

Nas últimas semanas, porém, o “Touro Miura” vem dando sinais de recuperação: foi vice-campeão dos ATPs 500 de Pequim e Basileia, perdendo para Djokovic e Federer, respectivamente, e alcançou as semis e quartas de finais dos Masters 1000 de Xangai e Paris.

Adversário do espanhol nas semifinais do ATP Finals, Djokovic comentou a recente melhora do tênis de Nadal. “É um fato que ele está jogando melhor e elevando seu nível desde o Aberto dos Estados Unidos. Você pode sentir que ele está começando a se sentir confortável em quadra, começando a jogar melhor”, analisou o sérvio após sua vitória sobre o tcheco Tomas Berdych, na última quinta-feira.

“Nas duas primeiras partidas, contra Wawrinka e Murray, ele mostrou que se sente mais confiante, mostrou que está começando a errar menos, está servindo de maneira mais eficiente e usando seu forehand muito melhor”, completou o líder do ranking mundial.

Maior campeão de torneios do Grand Slam da história, com 17 títulos, Federer prevê um Nadal ainda melhor em 2016. “Talvez para seu padrão, esta não tenha sido sua melhor temporada. Aonde ele pode terminar o ano, no top 5? Ainda assim é uma boa temporada”, explanou o suíço de 34 anos.

“Eu acho que ele vai ficar ainda mais forte. Com algum tempo para treinar e reavaliar seu jogo, ele vai ser difícil de bater na Austrália. Acredito nisso”, encerrou o número 3 do mundo.

Rafael Nadal e Novak Djokovic disputam uma vaga na decisão do ATP Finals neste sábado, às 12 horas (de Brasília). O espanhol leva pequena vantagem no retrospecto: 23 vitórias, contra 22 do sérvio. Mas antes, nesta sexta-feira, no mesmo horário, o ex-número 1 do mundo cumpre tabela contra o compatriota David Ferrer.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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