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Tênis

Nadal viaja a Abu Dhabi e inicia temporada 2016 no dia 1 de janeiro

30 dez 2015 - 22h05
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Quinto colocado no ranking mundial, Rafael Nadal não deverá passar a virada de ano em meio a festas. Isso porque o espanhol viaja nesta quarta-feira rumo a Abu Dhabi, onde iniciará a temporada 2016 já neste dia 1 de janeiro em um torneio amistoso, disputado sobre piso rápido.

Nove vezes campeão de Roland Garros, o tenista de Mallorca fará sua estreia já nas semifinais contra o vencedor do duelo entre o também espanhol David Ferrer, número 7 do mundo, e o francês Jo-Wilfried Tsonga, 10º, que se enfrentam nesta quinta-feira, assim como o sul-africano Kevin Anderson, 12º, e o canadense Milos Raonic, 14º, embate cujo vitorioso medirá forças com o suíço Stanislas Wawrinka, 4º, na segunda semifinal. No sábado, acontecerão os jogos pelo terceiro lugar e título.

“Ir a Abu Dhabi para este torneio é sempre especial. Para mim, é a preparação perfeita para estar pronto para uma nova temporada. Eu me sinto em grande forma”, afirmou o Touro Miura, campeão em duas de duas seis participações na competição (2010 e 2011).

O objetivo de Rafael Nadal em Abu Dhabi é adquirir ritmo para seu principal desafio no início de 2016, o Aberto da Austrália, marcado para acontecer entre 18 a 31 de janeiro. Campeão em 2009, o espanhol parou nas quartas de final deste ano, quando foi eliminado pelo tcheco Tomas Berdych.

A temporada 2015 foi uma das mais complicadas da carreira de Nadal, principalmente durante o primeiro semestre. O ex-líder do ranking mundial foi presa fácil para os principais rivais do circuito e registrou campanhas fracas nos quatro torneios do Grand Slam. Só foi melhorar de desempenho na reta final e terminou o ano com três títulos, vencendo em Buenos Aires, Stuttgart e Hamburgo. Foi ainda semifinalista do ATP Finals, em Londres, onde caiu para o sérvio Novak Djokovic.

“2015 foi o único ano da minha vida que eu fui para a quadra com ansiedade e ela não me deixava pensar nem executar com claridade. Pela primeira vez em minha carreira, deixava as quadras com sensações de medo e fracasso, não de perder, mas sim de não poder jogar, sair com essa incerteza. Quando os problemas psicológicos te influenciam na hora de golpear uma bola de tênis, tudo fica mais difícil ou quase impossível. São sensações desagradáveis, sobretudo porque, para mim, foram novas”, desabafou Nadal.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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