Berdych alerta Nadal: "não tenho medo de ninguém"
Apesar de já ter atingido incríveis feitos em Wimbledon, como eliminar o hexacampeão Roger Federer, o Tomas Berdych não está satisfeito. O tenista checo se credenciou como o terceiro finalista do seu país no Grand Slam, e agora planeja superar também seu último adversário na competição, o espanhol Rafael Nadal.
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"Quero apenas aproveitar a vitória e ter a mesma mentalidade que tive para a partida contra Federer: comemorar neste momento, e depois pensar apenas na final. Ainda não terminei, falta um jogo e eu não tenho medo de ninguém", avisou o número 13 do mundo, e 12º cabeça-de-chave do torneio, após o triunfo sobre o croata Novak Djokovic na semifinal, com parciais de 6/3, 7/6 e 6/3.
Antes de chegar mais perto do sonhodo troféu de Wimbledon, Berdych trilhou um caminho espinhoso. Na primeira rodada, eliminou Andrey Golubev, do Cazaquistão, depois o alemão Benjamin Becker, Denis Istomin, do Uzbequistão, e Daniel Brands. A surpresa, no entanto, começaria com as triunfais vitórias sobre Roger Federer, nas quartas, e agora Djokovic, nas semifinais.
Os outros checos que conseguiram alcançar a decisão do aberto londrino foram Jan Kodes, campeão em 1973, e Ivan Lendl, vice em 86 e 87. Para se juntar a eles, Berdych teve que superar o cansaço. "Eu me sentia mal desde a manhã, mas, de repente, entrei na quadra e já estava bem melhor", contou o tenista, que deu nota entre oito e nove para a sua performance desta sexta-feira.
Seu feito pode ser ainda mais significativo caso vença o número 1 do mundo Rafael Nadal, que superou o dono da casa Andy Murray nesta sexta-feira por 3 sets a 0, parciais de 6/4, 7/6 e 6/4.