Atrás de Mandela, Federer é 2ª personalidade mais admirada do mundo
20 set2011 - 10h27
(atualizado às 11h24)
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Roger Federer pode não estar mais dominando o circuito mundial de tênis, mas a reputação dele como uma personalidade respeitada, admirada e confiável segue intacta. Uma pesquisa realizada pelo Reputation Institute com mais de 50 mil entrevistados em 25 países mostra que o esportista suíço é a segunda personalidade mais admirada do mundo, atrás apenas do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela.
A pesquisa, batizada de 2011 Leader RepTrak, é realizada anualmente pelo instituto desde 2006. Neste ano, Federer aparece com sobras como o esportista mais bem colocado - o segundo nesse quesito é o americano Derek Jeter, jogador de beisebol do New York Yankees, 16º colocado no geral.
O suíço ainda supera nomes como os de Bill Gates, fundador da Microsoft; Steve Jobs, criador da Apple; Oprah Winfrey, apresentadora de televisão americana; Bono Vox, cantor da banda U2; e Elizabeth II, rainha da Inglaterra.
"Os resultados do estudo confirmam que as pessoas respeitam líderes que participam em atividades filantrópicas", afirmou o chefe-executivo do Reputation Institute, Charles Fombrun. "Os dois primeiros da nossa lista, Mandela e Federer, têm laços afetivos com a África do Sul e doam seu tempo e dinheiro para a melhora da região. Eles são elogiados por seus esforços".
Mandela, 93 anos, presidiu a África do Sul entre 1994 e 2000 e foi o principal líder dos contestadores do apartheid, regime de segregação racial vigente no país de 1958 a 1994. Federer, 30 anos, é filho de sul-africana e mantém a Fundação Roger Federer, que atende mais de 42 mil crianças, em sua maioria em nações africanas.
Recordista de títulos de Grand Slam na história do tênis, com 16 troféus, o suíço não vive grande temporada. Atual número três do mundo, ele fechará pela primeira vez um ano sem conquistar pelo menos um Slam desde 2002.
Confira quem são as 20 personalidades mais admiradas do planeta:
1 - Nelson Mandela (África do Sul) 2 - Roger Federer (Suíça) 3 - Bill Gates (EUA) 4 - Warren Buffet (EUA) 5 - Richard Branson (Inglaterra) 6 - Steve Jobs (EUA) 7 - Oprah Winfrey (EUA) 8 - Bono Vox (Irlanda) 9 - Ratan Tata (Índia) 10 - Elizabeth II (Inglaterra) 11 - Bank Ki-Moon (Coreia do Sul) 12 - Angelina Jolie (EUA) 13 - Tenzin Gyatso (Tibete) 14 - Barack Obama (EUA) 15 - Satoru Iwata (Japão) 16 - Derek Jater (EUA) 17 - Fred Smith (EUA) 18 - Jeff Bezos (EUA) 19 - Lakshmi Mittal (Índia) 20 - Mark Zuckerberg (EUA)
Federer ficou na vice-liderança de pesquisa realizada com 51 mil pessoas em 25 países
Estar à beira da vitória não é, para Thomaz Bellucci, iminência de mais um resultado positivo. Apesar de ser o brasileiro mais bem colocado no ranking (38º) e já ter conquistado dois títulos ATP na carreira, o paulista de Tietê, 23 anos, vem sendo vítimas de seguidos "apagões": sofre viradas que cada vez mais parecem inacreditáveis. Relembre, nesta galeria, as dez derrotas mais incríveis de Bellucci
Foto: AP
Bellucci esteve a um ponto de recolocar o Brasil na elite da Copa Davis após seis anos neste domingo, quando teve dois match points contra Mikhail Youzhny no quinto set do jogo 4 da repescagem contra a Rússia, em Kazan, no país europeu. O principal tenista do País, porém, perdeu as duas oportunidades que teve e viu o rival, número 32 do mundo, fechar a partida em 3 sets a 2, após cinco horas, por 2/6, 6/3, 5/7, 6/4 e 14/12
Foto: AP
O brasileiro não vivia o melhor momento de 2011 quando ingressou no US Open, mas o sorteio de chaves não havia reservado, aparentemente, um grande adversário na estreia. Bellucci rapidamente abriu 2 a 0 sobre o israelense Dudi Sela e chegou a ter uma quebra de vantagem no terceiro set, mas sofreu uma virada incrível para o rival, 93º do ranking: Sela fechou o confronto com uma virada incrível por 3 sets a 2 e um pneu na parcial final: 4/6, 2/6, 6/4, 6/2 e 6/0
Foto: Getty Images
Ainda nos Estados Unidos, mas na metade inicial deste ano, Bellucci havia decepcionado no Masters 1000 de Miami. O representante nacional enfrentou na estreia um decadente americano James Blake, ex-top 5, mas que figurava na obscura colocação 173 do ranking. O brasileiro saiu na frente, mas entregou o segundo set com uma dupla-falta quando sacava em 4/5 e não soube mais se reencontrar. Final: vitória por 2 sets a 1 para Blake, com 2/6, 6/4 e 7/6 (8-6) para o americano
Foto: AP
A temporada de 2011, na verdade, não havia começado da melhor forma para Bellucci, que caiu logo na segunda rodada do Aberto da Austrália de maneira impressionante. Bastante instável contra o checo Jan Hernych, número 241 do planeta, o brasileiro perdeu por 3 sets a 2, com parciais de 6/2, 6/7 (11-13), 6/4, 6/7 (3-7) e 6/8, em jogo que durou mais de quatro horas e meia em Melbourne
Foto: AP
Assim como no Aberto dos EUA de 2011, Bellucci havia dado vexame na competição do ano anterior. Na segunda rodada, ele se cruzou com o sul-africano Kevin Anderson e fez 2 a 1 no rival, mas sofreu a virada no instante decisivo: caiu por 3 a 2 para o adversário dono do 77º posto do ranking, parciais de 6/7 (4-7), 6/4, 5/7, 6/4 e 7/6 (7-2)
Foto: Getty Images
Thomaz Bellucci chegou ao ATP de 250 de Gstaad em 2010 para defender o título que havia faturado no ano anterior e não durou sequer uma rodada no torneio suíço. Logo na estreia, o brasileiro pegou o anfitrião Marco Chiudinelli, 63º do mundo, e surpreendeu ao perder o primeiro set no tie-break, mas demonstrou recuperação rápida ao aplicar um pneu na segunda etapa. No final, porém, acabou eliminado com um revés por 2 sets a 1, parciais de 7/6 (8-6), 0/6 e 6/4
Foto: Getty Images
Em 2010, Bellucci havia entrado no Masters 1000 de Indian Wells como cabeça de chave e se classificado à terceira rodada sem precisar jogar. Quando se deparou com o também espanhol Guillermo García López, então 49 do mundo, caiu por 2 a 1: 4/6, 6/2 e 6/1. Pouco depois, o brasileiro chegou às oitavas de final do Masters de Miami (foto) e também sofreu virada: no terceiro set, para o espanhol Nicolás Almagro, quando sacava com 3/2
Foto: Getty Images
Principal esperança do tênis brasileiro na Olimpíada de Pequim, em 2008, Bellucci, então 85 do planeta, enfrentou o veterano eslovaco Dominik Hrbaty, ex-top 20, mas que ocupava a modestíssima posição 451 do ranking da ATP. O brasileiro chegou a sair na frente e deu mostras de que poderia avançar com facilidade para a segunda rodada, mas sofreu a virada na estreia e perdeu por 2 sets a 1, com 2/6, 6/4 e 6/2
Foto: Reuters
Bellucci já estava entre os 70 melhores do planeta quando chegou a Wimbledon 2008, tendo inclusive enfrentado o espanhol Rafael Nadal em Roland Garros. Na segunda rodada do Grand Slam inglês, porém, caiu diante do alemão Simon Stadler, então 172 do ranking, também em cinco sets. O Brasileiro chegou a ter dois break points no 13º game da parcial decisiva, mas não aproveitou a oportunidade e sucumbiu por 3/6, 6/3, 6/1, 6/7 (5-7) e 8/6 para o germânico
Foto: Getty Images
Em abril de 2008, Bellucci integrou a equipe da Davis pelo Zonal Americano contra a Colômbia. Em Sorocaba, interior de São Paulo, ele fez 2 a 0 no primeiro jogo da série contra Santiago Giraldo, 185º, mas sentiu câimbras e sucumbiu por 3 sets a 2, com parciais de 6/7 (6-8), 4/6, 6/3, 6/4 e 6/2 para Giraldo. Depois daquele confronto, porém, Bellucci emplacou uma série invicta de 18 jogos, venceu três challengers e entrou para o top 100
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