Federer arrasa "fã" japonês, encerra jejum de títulos e chora

No inédito confronto entre Roger Federer, 30 anos, e Kei Nishikori, 21, o ídolo levou a melhor sobre o fã. Arrasador neste domingo, o suíço superou o jovem na final do ATP 500 da Basileia por 6/1 e 6/3, encerrando um jejum de títulos que já durava dez meses e era o segundo maior de sua carreira. Na hora de erguer novamente a taça diante de sua torcida, ele ainda se emocionou e não conseguiu segurar as lágrimas.

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O troféu foi o 68º da carreira de Federer e o primeiro desde janeiro, quando ele havia aberto 2011 se destacando no ATP 250 de Doha. É ainda mais significativo por representar o pentacampeonato do tenista na Basileia, sua cidade natal.

Era a oitava final do suíço jogando no local, enquanto que Nishikori, após surpreender o sérvio Novak Djokovic na semifinal, classificou-se apenas para a terceira decisão em toda a carreira. O jovem, número 31 do mundo, não obteve a segunda taça, mas pelo menos enfrentou Federer, o que era um "sonho" para ele segundo afirmara aos repórteres na véspera da partida.

Também no sábado, o suíço ainda lembrou que havia ajudado o japonês a se aquecer, batendo bola antes que a "zebra" superasse Djokovic, o melhor do planeta segundo o ranking da ATP. O astro completou ressaltando que daqui em diante será cada vez mais comum encarar jogadores que cresceram admirando os seus feitos, que incluem o recorde de 16 conquistas em Grand Slams.

Em quadra, o encontro não deve ter sido exatamente como Nishikori sonhou. Sem reação, ele viu Federer encaixar cinco aces, ganhar 88% dos pontos disputados com o primeiro serviço e ceder apenas um break point em todo o duelo - salvo com um saque vencedor no último game.

Com a bela exibição, o atleta da Basileia diminuiu a desconfiança surgida a partir da queda para a quarta colocação do ranking mundial - seu pior posicionamento desde 2003.

Ele encerrou também seu segundo maior jejum de troféus - após demorar 19 anos para triunfar pela primeira vez no circuito da ATP em Milão, em janeiro de 2001, ele precisou de mais 11 meses e só foi vencer novamente em Sydney, em janeiro de 2002. Desde então, jamais havia ficado tanto tempo sem títulos como estava até este domingo, tendo construído um dos currículos mais impressionantes da história do esporte.

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