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ATP

Criticado, presidente da ITF rebate Federer e Murray: "adoram falar"

20 nov 2012 - 13h10
(atualizado às 14h41)
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Recentemente, Andy Murray afirmou que considera pequeno o número de exames anti-doping realizados no tênis. O britânico ganhou o apoio de Roger Federer, que também criticou a atuação da ITF (Federação Internacional de Tênis) no combate ao uso de substâncias ilegais. Presidente da instituição e membro da Agência Mundial Anti-Doping, Francesco Ricci Bitti rebateu as afirmações dos números dois e três do ranking mundial da ATP.

"Você conhece os tenistas, eles adoram falar. Poucos anos atrás, os mesmos jogadores reclamavam pois eram muito testados", dispara o mandatário, em entrevista à agência DPA. "Não acho que eles estão certos. Mesmo assim eles nos ajudam com essas palavras, já que possibilitam que a gente se mova numa direção. Mas é estranho, os tenistas mudam muito o pensamento", completa.

Apesar disso, Bitti confirma que a ITF deve ampliar o número de testes anti-doping e estuda implementar um programa de passaporte biológico na categoria. "Nas últimas semanas estamos trabalhando para criar um programa que tenha a mesma qualidade e tenha mais testes, especialmente em épocas sem competições, assim como testes de sangue em geral", conta.

Para isso, porém, os projetos devem passar por uma série de aprovações para sair do papel. "Precisamos de um consenso com a WTA e a ATP. Aumentar o programa anti-doping custa muito dinheiro", finaliza.

Segundo dados da própria ITF, foram realizados 2150 testes anti-doping em 2011. Destes, apenas 131 foram de sangue, sendo 21 em épocas em que nenhuma competição estava em andamento.

Presidente da ITF rebate Murray (foto) e Federer, mas admite intensificação de anti-doping no tênis
Presidente da ITF rebate Murray (foto) e Federer, mas admite intensificação de anti-doping no tênis
Foto: AP
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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