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Terra exibe estreia do documentário 'O passo de um vencedor' nesta 3ª

21 mai 2013 - 07h28
(atualizado às 07h28)
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<p>Fábio Cappellini (à esquerda) é o diretor do filme que relata a história de vida de Pauê (à direita)</p>
Fábio Cappellini (à esquerda) é o diretor do filme que relata a história de vida de Pauê (à direita)
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

O Terra, maior empresa de internet da América Latina, exibe nesta terça-feira, às 21h (de Brasília), o documentário O passo de um vencedor, que relata a história de superação do multiatleta Paulo Eduardo Cheffi Aagaard, o Pauê. Primeiro surfista profissional biamputado do mundo, ele transfere, para as telonas, o relato de vida contado no livro Caminhando com as próprias pernas.

Trailer: Pauê - o Passo de um Vencedor:

Pauê, 31 anos, sofreu um grave acidente quando tinha 18 anos e foi atropelado por um trem em uma linha desativada em São Vicente, no litoral sul paulista. No entanto, em vez de se abater depois de ter as duas pernas amputadas, o jovem extraiu motivação para continuar em busca de seus objetivos: o primeiro deles, voltar a surfar. Sete meses depois da tragédia que mudou sua vida, voltou a subir em uma prancha.

Entrevista: documentário mostra trajetória do 1º surfista biamputado:

A partir daí, Pauê viu sua vida evoluir: participou de exibições em campeonatos de surfe, disputou (e venceu) provas de triatlo e, hoje em dia, planeja uma travessia de canoagem oceânica de Paraty (RJ) a Santos (SP). Além disso, é palestrante motivacional visto como referência entre grandes empresas.

Desta forma, O passo de um vencedor não é, necessariamente, um filme dramático e nem voltado especificamente para pessoas portadoras de deficiências especiais. “O documentário traz muito a minha história, mas com um enfoque motivacional. É uma extensão do meu trabalho”, contou Pauê, ao Terra.

“Não é também um filme de autoajuda, o foco não é dar uma receita ao público de como superar os desafios. Cada pessoa aceita isso como quiser. Mas defendo que a motivação depende da recepção, da predisposição da pessoa. E esse filme induz você a refletir isso. Tanto que o acidente que eu sofri é tratado não como uma tragédia, mas como um marco de mudança”, explicou.

<p>Pauê perdeu as duas pernas em 2000 e passou 58 dias internado. Sete meses depois, subiu em uma prancha de surfe. "Eu tinha muito essa vontade. Metaforicamente, era como voltar a viver", contou</p>
Pauê perdeu as duas pernas em 2000 e passou 58 dias internado. Sete meses depois, subiu em uma prancha de surfe. "Eu tinha muito essa vontade. Metaforicamente, era como voltar a viver", contou
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
<p>Além de surfar e praticar canoagem oceânica, Pauê é triatleta consagrado no esporte adaptado e palestrante motivacional</p>
Além de surfar e praticar canoagem oceânica, Pauê é triatleta consagrado no esporte adaptado e palestrante motivacional
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Do projeto inicial até a estreia do documentário de 80 minutos de duração, passaram-se cinco anos – três deles de filmagem. O diretor Fábio Cappellini assina o filme, que será exibido pela primeira vez nesta terça-feira no Terra e na Secretaria de Governo dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, no Memorial da América Latina.

“Até as pessoas que trabalharam no filme ao longo de todos esses anos mudaram o jeito de ser apenas por conviver com o Pauê”, destacou Cappellini, que resumiu o objetivo principal do filme: mostrar às pessoas que não se deve “esperar por um milagre”, apenas passivamente. “O mundo vai olhar para você da mesma maneira que você se posiciona em relação a ele. E o acidente não gerou uma mudança na vida do Pauê, mas despertou qualidades que ele já tinha internamente”, ressaltou.

Depois da transmissão no Terra às 21h (de Brasília) desta terça, “para que o mundo inteiro possa ver”, conforme destacou Cappellini, o documentário será exibido mais duas vezes nesta semana, em Santos, antes de estrear nos cinemas: quinta-feira, às 20h30, no Cine Roxy, para convidados e equipe de filmagem, e no sábado, às 20h, no Parque Roberto Mário Santini, aberto para o público.

“Nossa ideia não é exibir o filme em salas de cinema, mas em praças públicas, gratuitamente. É uma história com a qual todos nós, em algum momento da vida, vamos nos identificar”, sublinhou Pauê.

Fonte: Terra
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