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UCI detona uniforme "indecente" e já analisa caso polêmico

15 set 2014 - 07h53
(atualizado às 07h54)
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Neste fim de semana, um fato um tanto quanto curioso e polêmico movimentou a internet, provocando revolta em alguns amantes de esporte. A equipe colombiana IDRD provocou furor por causa da apresentação da equipe para a Volta Internacional da Toscana, na Itália. As ciclistas subiram no palanque com um uniforme que alterna diversas cores, entre elas uma na região do ventre que, ao menos de longe, se confunde com a da pele, provocando em imagens um efeito visual ousado.

Foto: Twitter / Reprodução

A tonalidade da vestimenta gerou inconformismo em muitos internautas, e, assim, a polêmica chegou aos ouvidos do homem que comanda o ciclismo internacional. E ele prometeu que não ignorará o fato. Por meio de sua conta no Twitter, Brian Cookson, presidente da União Ciclística Internacional (UCI), detonou o design do uniforme da equipe colombiana IDRD e já garantiu estar analisando o ocorrido. “Para aqueles muitos que reclamaram sobre a questão do uniforme de certa equipe feminina: estamos debruçados sobre o caso. É inaceitável para qualquer padrão de decência”, escreveu.

A polêmica explodiu na internet durante este fim de semana. Uma foto compartilhada pelo perfil de Twitter da Ultimo Kilometro gerou diversos comentários, a maioria com teor crítico e tom de revolta. A grande maioria dos internautas colombianos classificou como de extremo mau gosto o desenho do uniforme. “Que porcaria de uniforme, desenhado por um pervertido”, disse um internauta. “Que vergonha. Quem desenhou este traje fez parecer que as ciclistas estão nuas nas partes íntimas”, reclamou outra fã.

Após o furor, o diretor da IDRD (que é sigla de Instituto Distrital de Recreação e Esporte) veio à publico e comentou sobre o caso. Aldo Cadena eximiu a instituição de culpa, explicando que ela é apenas uma patrocinadora da equipe, e disse que o grupo ciclístico pertence à Federação Colombiana de Ciclismo. Além disto, admitiu que o uniforme, de fato, não é dos mais apropriados para ser usado por esportistas, ainda mais mulheres.

“Não tivemos nada a ver com a escolha dos uniformes das jovens que estão disputando a Volta da Toscana”, defendeu-se. “Como patrocinadores, não fomos consultados e nem aprovamos o desenho deste traje. Nos parece que o desenho não foi adequado para este tipo de competência e que, em vez de gerar interesse na participação e no desempenho esportivos das atletas, ele gerou revolta nas redes sociais”, decretou.

Fonte: Terra
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