Ucraniana bate recorde paralímpico e avança nos 100 m borboleta S8
30 ago2012 - 06h57
(atualizado às 10h58)
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A ucraniana Kateryna Istomina bateu, nesta quinta-feira, no Centro Aquático de Londres, o recorde paralímpico dos 100 m borboleta S8 (nadadores com limitações físico-motoras), com o tempo de 1min11s04.
Os primeiros Jogos Paralímpicos foram disputados em Roma 1960. Reunindo 400 atletas de 23 países, a competição fez sucesso e passou a ser disputada a cada 4 anos. Em 2012, 4,2 mil atletas de 166 países estarão na capital britânica para os Jogos Paralímpicos de Londres. O evento terá 21 modalidades, entre elas algumas tradicionais como a natação e o basquete, e outras não tão conhecidas como a bocha e o goalball. Conheça agora os esportes paralímpicos que serão disputados em 2012
Foto: Getty Images
Atletismo: maior esporte dos Jogos Paralímpicos, o atletismo entrou para o programa das Paralimpíadas na edição de Roma 1960 e teve a primeira participação brasileira em 1972, em Heidelberg(Alemanha). As primeiras medalhas brasileiras foram conquistadas 1984, nas duas edições dos Jogos em Stoke Mandeville e Nova Iorque. Em Londres, serão 1.100 atletas - 35 brasileiros (24 homens e 11 mulheres) - disputando 96 provas de pista, 70 de campo e quatro de maratona
Foto: Getty Images
Basquete em cadeira de rodas: desenvolvido como parte de seu programa de reabilitação por americanos veteranos da Segunda Guerra Mundial, o Basquete em Cadeira de Rodas é disputado em mais de 100 países. A melhor colocação brasileira nos Jogos foi o oitavo lugar em Atlanta 1996 e Pequim 2008, com a Seleção Feminina. Assim como no esporte olímpico, a quadra tem 28 m de comprimento e 15 m de largura e os cestos ficam a 3,05 m de altura
Foto: AP
Bocha: a modalidade integra o programa dos Jogos Paralímpicos desde Stoke Mandeville 1984. Destinada a pessoas com paralisia cerebral, grave grau de comprometimento motor (quatro membros afetados e o uso de cadeira de rodas), tetraplegia e comprometimentos neurológicos, a competição consiste em lançar bolasvermelhas ou azuis o mais próximo possível da bola branca. O Brasil estreou em Pequim 2008 com duas medalhas de ouro e uma de bronze nas provas individuais e em duplas
Foto: AP
Ciclismo de estrada: podem competir paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares. As bicicletas podem ser convencionais ou triciclos para paralisados cerebrais, de acordo com o grau de lesão. O ciclista cego compete em uma bicicleta dupla com um guia no banco da frente dando a direção. Para os cadeirantes, a bicicleta é impulsionada com as mãos
Foto: Getty Images
Ciclismo de Pista: disputado em velódromos, foi aidicionado ao programa paralímpico em 1996. As bicicletas não têm marchas e a competição acontece em uma pista oval que tem entre 250 e 325 metros de extensão. Os atletas largam de um em um minuto, pedalando contra o tempo
Foto: AP
Esgrima em Cadeira de Rodas: foi desenvolvido para pessoas com deficiência após a Segunda Guerra Mundial. É praticado por pessoas com amputações, lesão medular ou paralisia cerebral. Para as lutas, as cadeiras são presas a um fixador específico, feito de fibra de carbono. A distância entre os esgrimistas é determinada pelo que possuir o alcance mais curto do braço. Ele decidirá se a distância entre os oponentes será definida pelo alcance do adversário ou pelo seu
Foto: AP
Futebol de 5 e 7: exclusivo para cegos, os jogos ocorrem em quadra de futsal adaptada ou em campo de grama sintética. Cada time é formado por cinco ou sete jogadores completamente vendados, com exceção do goleiro, que tem visão total. As partidas são silenciosas, em locais sem eco, para que os atletas ouçam os guizosque ficam dentro da bola, e as orientações do chamador que fica atrás do gol, dizendo onde devem se posicionar e para onde devem chutar
Foto: Fernando Maia/CPB / Divulgação
Goalball: exclusivo do paradesporto, o Goalball foi criado em 1946. O jogo consiste em lançar a bola pelo chão com a mão, na direção do gol adversário, enquanto o oponente tenta bloqueá-la com seu corpo. A quadra tem a mesma dimensão de uma quadra de vôlei e o gol abrange toda linha de fundo. Cada equipe tem 10 segundos para lançar a bola e a jogada não pode ser feita mais de 2 vezes consecutivas pelo mesmo atleta. Vendados, os jogadores são orientados através de um guizo
Foto: Fernando Borges / Terra
Halterofilismo: competem atletas amputados, les autres com limitações mínimas, atletas das classes de paralisia cerebral e de lesões na medula espinhal. Vence quem levantar o maior peso. Deitados em um banco, os atletas executam um movimento conhecido como supino. Com os braços estendidos, os atletas devem descer a barra até a altura do peito, para depois elevarem-na de volta à posição inicial. É a única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal
Foto: AP
Hipismo: as provas de Adestramento Paraequestre obedecem aos critérios do Comitê Internacional Paraequestre. Nas apresentações "Estilo Livre" (Kür) os atletas criam suas rotinas. Existem, ainda,as "duplas livres", em que atletas executam rotinas aos pares. A pista deve oferecer níveis de segurança maiores do que as convencionais: a areia é compactada para facilitar a locomoção do cavaleiro e as letras de posicionamento são maiores para facilitar a identificação
Foto: AP
Judô: os atletas lutam em diferentes categorias divididas por peso. O confronto dura até cinco minutos e segue a maioria das regras do judô convencional, com pequenas modificações. Uma delas é que o atleta tem contato com o oponente antes mesmo de a luta começar e, caso o contato seja perdido, ela é paralisada
Foto: Fernando Maia/CPB / Divulgação
Natação: modalidade mais abrangente do paradesporto, a Natação conta com atletas com diversos tipos de deficiências físicas, visuais e intelectuais. As provas de revezamentos são definidas por pontuação que atleta recebe de acordo com a sua deficiência. O resultado da soma desses pontos deve ser igual ou inferior ao número estipulado. As provas são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência
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Remo: a modalidade entrou para o programa dos Jogos Paralímpicos em Pequim 2008, com a conquista do bronze no Skif Feminino pelo Brasil. Em Londres, as provas acontecerão nas águas de Eton Dorney e a Seleção Brasileira competirá pela primeira vez com a equipe completa
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Rúgbi em cadeira de rodas: foi incluído no programa paralímpico em 2000. Criado por atletas tetraplégicos, é praticado ao redor de 25 países. As equipes são mistas (homens e mulheres competem juntos) e formadas por 4 jogadores. O objetivo do jogo é ultrapassar uma área delimitada por cones, na linha de fundo do adversário, com a posse de bola
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Tênis de Mesa: participam do tênis de mesa atletas de ambos os sexos com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre atletas andantes e cadeirantes. Os jogos podem ser individuais, em duplas ou por equipes. As partidas são melhores de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jogadores atinja 11 pontos
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Tênis em Cadeira de Rodas: o jogo segue as regras do tênis convencional e a única diferença é que abola pode quicar duas vezes, sendo que a primeira tem que ser nos limites da quadra. Os eventos se dividem em individuais e duplas, e o vencedor de um jogo é o atleta que ganhar dois sets. Pela primeira vez na história o Brasil terá uma mulher na modalidade nos Jogos Paralímpicos: A jovem Natália Mayara, de apenas 18 anos
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Tiro Esportivo: a dinâmica da disputa é a mesma do esporte olímpico. Os atletas são divididos em três classes: os que podem suportar o peso de sua arma de fogo sem apoio, os que usam uma posição de tiro para apoio e os com deficiência visual
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Tiro com Arco: é disputado por atletas amputados, com paralisia cerebral e em cadeira de rodas. A competição é realizada de acordo com as regras da Federação Internacional de Tiro com Arco com algumas modificações. Os atletas participam em duas classes: uma para os atletas em pé e outra para os atletas em cadeira de rodas
Foto: AFP
Vela: as provas são realizadas seguindo a mesma dinâmica do esporte olímpico. As únicas diferenças são o desenho das quilhas, que proporciona maior estabilidade, e os barcos, que têm cockpits abertos para permitir mais espaço aos tripulantes.
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Vôlei Sentado: na modalidade, podem competir amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora. Formados por seis atletas, os times têm o objetivo de passar a bola por sobre a rede e fazê-la tocar o chão da quadra adversária. Para isto, os atletas devem sempre manter a pélvis encostada no chão. A partida tem cinco sets de 25 pontos, e ganha o time que primeiro vencer três parciais