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Caminho até semi vira "Copa América" e preocupa Seleção

Sem jogar Eliminatórias, avaliação da comissão técnica sempre foi de que países sul-americanos seriam muito perigosos na Copa do Brasil; seja por se sentirem em casa, pelo futebol semelhante ou pela rivalidade

25 jun 2014 - 06h50
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<p>Jogadores da Colômbia comemoram gol marcado contra o Japão em Cuiabá; chave brasileira tem quatro sul-americanos por uma vaga na semi  </p>
Jogadores da Colômbia comemoram gol marcado contra o Japão em Cuiabá; chave brasileira tem quatro sul-americanos por uma vaga na semi
Foto: Eric Gaillard / Reuters

A definição dos quatro primeiros grupos da Copa do Mundo reservou à Seleção Brasileira uma chave de Copa América até as quartas de final. Se passar pelo Chile, o time comandado por Luiz Felipe Scolari irá encarar o vencedor de Colômbia e Uruguai, sequência que leva preocupação à comissão técnica.

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Ao longo de seu trabalho atual Felipão sempre destacou as dificuldades que as seleções sul-americanas iriam impor durante a Copa, a ponto de dizer que preferia até mesmo um campeão mundial do que o Chile nas oitavas. A avaliação passa pelo estilo de jogo e pela motivação de uma Copa no continente. 

“Se pudesse escolher, escolheria outra seleção. Especialmente por ser também sul-americana. Catimba, qualidade e organização eles têm”, disse Felipão, que não citou outra preocupação: a presença em massa das torcidas sul-americanas na Copa do Brasil.

Os colombianos, por exemplo, têm movimentado grande torcida e jogaram como se estivessem em casa na primeira fase. Dentro de campo o time tem correspondido e ostenta 100% de aproveitamento, com vitórias convincentes e um futebol ofensivo liderado por James Rodriguez e Juan Cuadrado. Até o momento foram nove gols.

Contra o Uruguai, ainda pesa para a comissão técnica a lembrança pela vitória sofrida na Copa das Confederações de 2013. Os uruguaios foram de longe o time que mais complicou o Brasil na competição. O rival perdeu um pênalti quando estava 0 a 0, arrancou um empate e só foi derrotado no final em cabeçada de Paulinho.

Na época do confronto, Felipão falou seguidas vezes sobre a dificuldade de enfrentar um adversário com histórico de rivalidade. “Sempre tem disputas mais fortes”, disse. Fora isso, na mesma entrevista à TV Globo em dezembro que disse não querer enfrentar o Chile, o treinador citou o Uruguai como indesejado.

Um hipotético jogo contra o Uruguai anda resgataria a memória da derrota na decisão da Copa do Mundo de 1950. A ideia da comissão técnica é afastar ao máximo a Seleção da lembrança do Maracanaço.

Sem eliminatórias

Felipão já disse repetidas vezes do prejuízo ao Brasil por não ter disputado as Eliminatórias. O parâmetro de jogos com sul-americanos vem em grande parte de amistosos. O Brasil empatou com a Colômbia em 2012 e ganhou no sufoco do Chile em 2013 considerando o ciclo começado em 2010.

Vale lembrar que, ainda sob comando de Mano Menezes, a Seleção fracassou na Copa América de 2011 em uma campanha pífia e acabou com a hegemonia que garantiu os títulos de 2004 e 2007. Empatou com Venezuela e Paraguai por duas vezes e só venceu o Equador. Titulares da atual Seleção, como Neymar e Thiago SIlva, faziam parte daquele time.

Fonte: Terra
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