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Copa das Confederações

Chuva e atraso afastam torcedores na chegada do Uruguai

13 jun 2013 - 01h16
(atualizado às 01h48)
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Brasileiros e uruguaios se uniram para torcer pelo Uruguai
Brasileiros e uruguaios se uniram para torcer pelo Uruguai
Foto: Eduardo Amorim / Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra

Com um atraso de mais de três horas, a seleção do Uruguai desembarcou em Recife para a disputa da Copa das Confederações no início desta quinta-feira. O avião com o time do melhor jogador da última Copa do Mundo, Diego Forlán, pousou na capital pernambucana por volta das 0h40.

Alguns poucos uruguaios e brasileiros que torcem pela Celeste aguardaram uniformizados a seleção do Uruguai, que deveria ter chegado às 21h30, mas acabaram desistindo depois de alguma horas ouvindo rock uruguaio, dando entrevistas e conversando sobre futebol no saguão do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Eles, no entanto, ainda esperam ver a equipe conhecida pela sua raça em campo.

O uruguaio Rodrigo Amestoy mora no Recife. “Comprei o ingresso para Uruguai e Taiti, mas quando fui procurar já tinham acabado as entradas para o jogo da Espanha”, conta o torcedor. Já Martin Balerio e Luis Ernesto ainda não adquiriram nenhuma das entradas, mas esperam conseguir comprar de alguém que tenha desistido de ir aos jogos.

“Todos sabem que o Uruguai não está bem, mas no último momento eles sempre fazem alguma coisa”, diz Martin, enquanto tocava no som do seu carro (estacionado em uma das entradas do aeroporto) o rock da banda No te va a gustar. Seu irmão, Luis concorda e garante que na última hora o selecionado “vai surpreender”. Os dois contam que seus amigos uruguaios sabem onde é Porto de Galinhas, mas a Copa das Confederações foi importante para divulgar no seu país o Recife, que ainda era pouco conhecido no país vizinho.

Da esquerda para a direita: Rodrigo, Martin, Luis, Victor e Maria Laura
Da esquerda para a direita: Rodrigo, Martin, Luis, Victor e Maria Laura
Foto: Eduardo Amorim / Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra

Os pernambucanos Maria Laura e Victor Longman também se vestiram de azul para esperar a Seleção do Uruguai. Ela começou a gostar do time Celeste a partir da última Copa do Mundo, já o rapaz conta que seu avô era uruguaio e ele cresceu ouvindo histórias da bravura do povo platino e vendo jogos da seleção uruguaia. “Eles tem raça e os jogadores brasileiros são mercenários”, diz a menina, garantindo que mesmo em caso da final de 1950 se repetir no Maracanã vai torcer pelo Uruguai.

Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
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