Fantasma de 50 começa a pairar, mas não assombra Seleção

A projeção de um Brasil x Uruguai nas quartas de final em caso de vitórias dos países no próximo sábado levou à Seleção o assunto sobre o Maracanazo, derrota brasileira em casa para os rivais na Copa do Mundo de 1950. Pelo menos por enquanto, o fantasma paira, mas não assombra os jogadores.

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Questionado duas vezes sobre o assunto, uma por um jornalista brasileiro e outra por um estrangeiro, o meio-campista Willian disse que o grupo tratará o assunto pelo lado positivo caso realmente Brasil e Uruguai se enfrentem nas quartas de final.

“Nós temos que esquecer o passado e pensar no presente. Pensar no hoje. Muitas pessoas têm essa lembrança, a pressão sempre será grande. Mas nós tentamos levar para o lado positivo para jogar melhor, como motivação”, afirmou.

Para tornar possível um reencontro contra o Uruguai, o Brasil precisa passar pelo Chile no próximo sábado, em Belo Horizonte. Para Willian, o foco tem que ser este jogo, não um hipotético próximo jogo. O Uruguai enfrenta a Colômbia nas oitavas de final.

“Temos que pensar primeiro no Chile. Pensar passo a passo. Não podemos pensar no passado. Temos que focar no presente. Se for o Uruguai, depois vamos começar a pensar”, afirmou.

O assunto Maracanazo marcou o começo da preparação brasileira para a Copa do Mundo. A intenção de Luiz Felipe Scolari é isolar o grupo do assunto, mas em caso de reencontro isso será impossível.