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Copa das Confederações

Uruguai tem Cavani e mais sete "italianos" para tentar 3º lugar

30 jun 2013 - 07h08
(atualizado às 09h08)
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<p>Cavani é um dos oito jogadores do Uruguai que atua na Itália</p>
Cavani é um dos oito jogadores do Uruguai que atua na Itália
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

O Uruguai que enfrenta a Itália neste domingo na Arena Fonte Nova, em Salvador, tem também um quê do país da pizza. Oito jogadores da seleção celeste atuam no futebol italiano, o que pode configurar uma vantagem no duelo que vale o terceiro lugar da Copa das Confederações.

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“Sei o que é o futebol italiano, o tipo de jogadores que faz parte da seleção, não há nada que possa me surpreender”, afirma, em um italiano fluente, o centroavante uruguaio Edinson Cavani. O jogador, 26 anos, transferiu-se à Itália em 2007 para atuar no Palermo e desde 2010 está no Napoli.

Além de Cavani, o lateral esquerdo Martín Cáceres (Juventus) e os volantes Egidio Arévalo Ríos (Palermo) e Álvaro González (Lazio) formam o grupo “italiano” entre os titulares que o técnico Óscar Tabárez deve escalar diante da Itália.

Em seu plantel, o Uruguai conta ainda com os volantes Diego Pérez (Bologna) e Walter Gargano (Inter de Milão), o meia Álvaro Pereira (Inter de Milão) e o atacante Abel Hernández (Palermo), jogadores que aumentam o conhecimento da equipe sobre o rival deste domingo.

“Sempre é importante competir no nível que tem o Campeonato Italiano. Quando os jogadores chegam a esses times, como titulares e às vezes em equipes importantes, têm uma experiência muito importante. O Campeonato Uruguaio é muito diferente do que se joga internacionalmente”, afirma Tabárez. “Conhecer as características dos jogadores rivais, por tê-los enfrentado muitas vezes, não é um fator extremamente decisivo, mas também pode ajudar – não sei em que porcentagem”.

3D: assista ao gol de Paulinho na vitória sobre Uruguai:

O próprio Tabárez, 66 anos, respondeu a perguntas em italiano na conferência de imprensa oficial da Fifa realizada no sábado, na Fonte Nova. O experiente treinador, teve duas passagens pelo Cagliari (de 1994 a 1995 e de 1998 a 1999) e uma pelo Milan (em 1996, quando não teve sucesso, sendo demitido após as 11 primeiras rodadas do Italiano).

Inclusive no estilo, o técnico aponta que a equipe uruguaia “tem um pouco a ver com o italiano”. O futebol do país sul-americano merece elogios também por parte do treinador da Itália, Cesare Prandelli: “gosto do espírito do Uruguai. Treinei uruguaios e sei o que sentem quando vestem essa camisa (da seleção). São jogadores de grande temperamento, grandíssima qualidade, um time que consegue se adaptar a cada tipo de adversário.

Tabárez procura valorizar a decisão do terceiro lugar da Copa das Confederações, afirmando que a partida “é muito importante não só pela honra de estar no pódio do torneio, mas também por ter uma nova oportunidade de enfrentar uma equipe da elite do futebol mundial”.

O técnico, porém, não esconde uma pequena decepção. Ele sabe que o confronto de seleções cujas histórias são até certo ponto semelhantes poderia acontecer neste domingo no Maracanã, valendo o título no lugar do embate entre Brasil e Espanha.

“Vão se enfrentar duas equipes que jogam pelo terceiro posto por não terem aproveitado ocasiões muito propícias. Ainda que os resultados sejam inapeláveis e que eu felicite quem estará na final, a história poderia ser outra. São dois times que poderiam estar ali”, diz.

Fonte: Terra
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