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Valdivia se sente "traído" com camisa 10 de Barrios

6 ago 2015 - 15h06
(atualizado às 15h07)
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Já fora dos planos do Palmeiras, e a 11 dias do final do contrato, o meia Jorge Valdivia admitiu que ficou desgostoso ao ver o paraguaio Lucas Barrios, contratado após a Copa América, receber a camisa 10. O chileno admitiu que se sentiu traído com a decisão da diretoria, já que ainda tem contrato em vigor e, apesar de não conviver com o elenco, segue indo à Academia para treinar separadamente.

Em entrevista à TV Bandeirantes nesta quinta, o chileno esclareceu a situação, mas não atribuiu qualquer culpa ao atacante recém-chegado. “Não temos que citar o Barrios. Ele não tem nada a ver, mas sim o fato de eu ter um contrato vigente e dar o número para outro jogador. Eu me senti tocado porque defendi o Palmeiras por cinco anos seguidos, bem ou mal. A diretoria determinou isso e, gostando ou não, tem que aceitar”, declarou.

Valdivia vai jogar pelo Al Whada, dos Emirados Árabes, a partir de agosto
Valdivia vai jogar pelo Al Whada, dos Emirados Árabes, a partir de agosto
Foto: Leandro Martins / FramePhoto

Após afirmar, em entrevista à ESPN Brasil na última terça, que ainda não obteve uma resposta da diretoria com relação à coletiva de despedida, um pedido feito pela própria assessoria do jogador há pouco menos de um mês, Valdivia revelou que recusou uma espécie de ‘jogo do adeus’, proposto pelo gerente de futebol Cícero Souza.

“Foi oferecido um jogo de despedida pelo Cícero, mas pelo que eu entendi era com uma condição, mas como essa condição não me agradou, acabamos não tendo uma definição”, revelou Valdivia, que parece sair pela porta dos fundos depois de sete anos com a camisa alviverde, entre idas e vindas ao futebol árabe.

Prestes a começar uma nova trajetória no Al Wahda, com contrato inicial de dois anos, o chileno acredita que pode se manter no auge da forma já que tem ambições de disputar seu terceiro Mundial em 2018, na Rússia. Como declarou em outras entrevistas, pensa, inclusive, em levar um preparador físico pessoal para os Emirados Árabes na tentativa de garantir um bom físico.

“Já tive experiência lá e a quantidade de jogos não é a mesma do futebol brasileiro. Espero continuar treinando e me cuidando do mesmo jeito que vinha fazendo, para disputar as Eliminatórias e, quem sabe, mais uma Copa”, admitiu Valdivia, que agora tratará de procurar escola para os filhos.

Allione segue em recuperação e treina com bola na Academia:
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