Elenco do Vasco promete deixar revelação "à vontade"

Sabrina Grimberg

19 jun 2009 - 07h35

Blindado pelos companheiros, que prometem ajudá-lo a se sentir mais à vontade em campo, o garoto Philippe Coutinho, 17 anos, é a esperança de gols do Vasco para o jogo desta sexta-feira, às 21h, em São Januário. Do outro lado, o Duque de Caxias tem o veterano Edivaldo, 34 anos, que já balançou a rede oito vezes, é o artilheiro da Série B e terá seu contrato renovado.

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Um ponto na frente dos adversários, os jogadores do Vasco esperam uma partida bem disputada, em que os olhares dos torcedores estarão focados especialmente em Philippe Coutinho.

"Ele vinha fazendo grandes jogos pelo juniores e estávamos observando-o há um bom tempo. Ele foi à Seleção (Sub-17), fez um bom amistoso contra a Nicarágua (marcou um dos gols na vitória por 3 a 0) e por merecimento e capacidade é o momento dele. Espero que faça boa estreia", desejou o técnico Dorival Júnior, tirando o peso das costas do menino.

"Ele está preparado. É só reeditar o que vem fazendo em treinamentos e jogos, principalmente com os juniores. Isso não quer dizer que se ele fizer uma boa partida, vai ser uma realidade ou, se tiver alguma dificuldade, que é natural, que vai ser uma decepção. Vai continuar brigando por posição", afirmou.

Com as substituições, o Vasco não muda a maneira de jogar. "Jéferson faz a função do Carlos Alberto e o Philippe fica de segundo atacante ou meia de articulação, que é sua função. Quero ele de frente para o adversário", explicou Dorival.

Há cinco jogos sem vencer e em quarto na Série B, Dorival garante que não há motivo para os jogadores perderem a confiança e espera terminar a partida com 11. "Não vejo razão para desespero. É manter a cabeça no lugar e ficar na torcida para que fatores externos não interfiram no jogo. De seis jogos, três terminamos com um a menos. Está na hora de o Vasco ter um resultado sem a participação da arbitragem", disse.

Apesar da intenção de não levar cartões vermelhos, Jéferson explica que nem por isso os jogadores disputarão os lances com menos vigor. "Ninguém vai tirar o pé. É evitar a reclamação. Se marcar, vira as costas e sai", garantiu o meia.