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Ex-fornecedora volta a entrar no páreo e divide Vasco

23 mai 2009 - 07h07
(atualizado às 08h50)
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A diretoria do Vasco deve anunciar na próxima terça-feira a sua nova fornecedora de material esportivo. Uma reunião na segunda vai definir a eleita. Estão no páreo a Lotto, a Penalty e a Nike. Mas as três fornecedoras ganharam uma concorrência inesperada: a Champs.

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Segundo uma fonte, na última semana, a empresa paulista conseguiu desbloquear todas as contas bancárias e voltou a ficar com dinheiro em caixa. As contas haviam sido retidas devido a uma denúncia de lavagem de dinheiro, que ainda está sendo investigada pela Ministério Público de São Paulo.

Com os cofres cheio, a Champs quer pagar o que deve, cerca de R$ 1,3 milhão, e ainda, de quebra, adiantar os próximos pagamentos. Se cumprir o que diz, o Vasco poderia receber de uma vez só cerca de R$ 1,8 milhão. Dinheiro suficiente para pagar os dois meses de salários atrasados dos funcionários.

Apesar de ter notificado a rescisão do contrato com a Champs na última segunda, o clube voltou a pedir material para a empresa, já que o estoque estava se esgotando. Hoje, deverá receber cinco jogos com a camisa oficial na cor branca e mais dois jogos de mangas compridas para o jogo do dia 30, contra o Paraná, em São Januário.

Mas para ganhar um novo voto de confiança da diretoria, a Champs terá que convencer parte dos dirigentes que querem a sua saída. Para isso, a empresa sustenta que os valores são bem superiores aos dos concorrentes.

A Lotto teria oferecido ao clube um contrato de R$ 14 milhões por três anos e meio, o que daria uma média mensal de R$ 333 mil - cerca de R$ 212 mil a menos do que o contrato com a Champs.

Procurado pela reportagem, o vice-presidente jurídico do clube, Nelson de Almeida, considera que o contrato foi encerrado no último dia 19. "Se essa for a decisão do nosso presidente, o Vasco pode voltar atrás", ponderou.

A 18ª Vara Cível obrigou a Eletrobrás a depositar em juízo R$ 1,61 milhão, quando fizer qualquer pagamento ao Vasco. A ação foi movida por um ex-ocupante do terreno de Duque de Caxias cedido pela União ao clube, que assinou, há alguns anos, uma confissão de dívida com o autor da ação.

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
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