Vettel revela nova Red Bull, mas evita falar em "dominação"
Sebastian Vettel rejeitou a insinuação de que planeja uma "dominação mundial" na Fórmula 1 no momento em que a campeã Red Bull revela o carro que pode levá-lo ao quarto título mundial consecutivo.
"Dominação mundial? Sou alemão, mas não disse isso", afirmou, surpreso, o piloto de 25 anos no lançamento do RB9, revelado sob luzes brilhantes em um hangar perto da fábrica central da escuderia na Inglaterra neste domingo.
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"Não tenho bigode", acrescentou com um sorriso debochado ao som dos risos de patrocinadores e funcionários predominantemente britânicos, caso alguém não tivesse entendido a alusão a Adolf Hitler.
O RB9, a mais recente cria do designer Adrian Newey na equipe australiana, tem tudo para se tornar um vencedor, e vem na esteira de carros que ditaram o ritmo nas três últimas temporadas.
Vettel foi imbatível em 2011, mas não no ano passado, quando sete pilotos diferentes venceram as sete primeiras provas e a princípio a Red Bull suou para se adaptar aos pneus Pirelli.
Nesta temporada, a disputa entre as principais equipes pode ficar mais acirrada do que nunca, já que os regulamentos mudaram tão pouco em relação a 2012.
A Ferrari de Fernando Alonso e a McLaren, agora sem o brilho de Lewis Hamilton, já apresentaram suas máquinas, mas a Red Bull é aquela que ambos irão querer derrotar assim que o campeonato iniciar, em 17 de março, na Austrália.
O carro, com o novo patrocínio da montadora japonesa Infiniti em destaque, é uma evolução clara em relação ao do ano passado, com ajustes notáveis no desenho.
Vettel, que corre sua quinta temporada ao lado do australiano Mark Webber, terá que esperar até quarta-feira para ter o primeiro gostinho do carro na pista de testes de Jerez, na Espanha.
Ele começa a temporada como favorito, mas não se deixa empolgar com as previsões.
"O foco é essencialmente o mesmo do ano passado, na verdade", disse. "Começar a temporada do jeito certo, fazer uma boa primeira corrida em Melbourne, preparar o carro tanto quanto pudermos nos testes. Se será rápido ou não, veremos".
(Por Alan Baldwin)
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