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10 motivos para ver (ou evitar) Mundiais de Vôlei e Basquete

30 ago 2014 - 08h41
(atualizado às 08h45)
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As principais competições masculinas de dois dos esportes mais amados e tradicionais do Brasil têm início neste sábado: o Mundial de Vôlei, na Polônia, e o Mundial de Basquete, na Espanha, vão invadir o noticiário esportivo e atrair os olhos do mundo, com os melhores atletas de cada modalidade se enfrentando em busca da glória. O Brasil, por sua vez, entra com equipes muito competitivas nas duas competições e tem tudo para fazer bonito – é favorito no vôlei, e conta com boas chances de surpreender no basquete.

Confira a seguir oito motivos para acompanhar tudo dos torneios... e dois que podem fazer você prestar menos atenção.

Mundial de Vôlei:

+ Primeira partida em estádio aberto

Foto: Alik Keplicz / AP

O jogo inaugural do Mundial de Vôlei, neste sábado, será um espetáculo à parte. A dona da casa Polônia vai enfrentar a Sérvia em um estádio de futebol: o Nacional de Varsóvia, construído para a Eurocopa de 2012, passará por adaptações e terá uma quadra instalada em seu centro. Com capacidade para 62 mil pessoas, a arena abrigará algo raramente visto no vôlei de quadra: um jogo a céu aberto. Se chover, também não tem problema, já que o estádio possui teto retrátil.

+ Torcida apaixonada e lindas mulheres

Torcida polonesa lotou ginásio em Lodz e ajudou equipe a reagir contra o Brasil
Torcida polonesa lotou ginásio em Lodz e ajudou equipe a reagir contra o Brasil
Foto: FIVB / Divulgação

A torcida polonesa é fanática por esportes, especialmente vôlei, e vai lotar os ginásios da competição. O fervor das arquibancadas é garantido para todas as partidas, que não vão ficar sem emoção por falta de empenho dos barulhentos fãs poloneses. Além disso, as mulheres do Leste Europeu são outro atrativo para quem gosta de apreciar a beleza também fora das quadras.

+ Brasil favorito e com chances reais de título

Brasil comemora ponto e vitória sobre a Rússia
Brasil comemora ponto e vitória sobre a Rússia
Foto: FIVB / Divulgação

O Brasil pode se considerar o país do vôlei: nesta edição, a equipe comandada por Bernardinho luta por um inédito quarto título consecutivo do Mundial. A Seleção é uma das grandes favoritas para a conquista, apesar dos adversários de peso, e a torcida tem boas chances de vibrar com as jogadas dos brasileiros até a final.

+ Equilíbrio entre favoritos e imprevisibilidade do campeão

Estados Unidos fazem festa no pódio após a conquista do bicampeonato da Liga Mundial
Estados Unidos fazem festa no pódio após a conquista do bicampeonato da Liga Mundial
Foto: FIVB / Divulgação

Como já dito, o Brasil está cotado como um dos favoritos ao título – mas não chega a ser um time que "sobra" em relação aos maiores concorrentes. A Rússia, por exemplo, está no mesmo patamar da Seleção e deve protagonizar uma rivalidade quente com os comandados de Bernardinho na competição. Times como Itália e Estados Unidos também são muito fortes e podem brigar pelo título, além de surpresas como o Irã, que foi a sensação da última Liga Mundial.

- Mas... só vai pegar fogo na reta final

Foto: FIVB / Divulgação

O nível das fases finais promete ser altíssimo, mas até o campeonato "engrenar" deve levar um tempo. A disparidade técnica entre os times na primeira fase deve ser grande, com a maioria das seleções não tendo condições de competir com os principais favoritos. A fórmula de disputa também não ajuda, com partidas em excesso nas duas fases de grupos até que se conheçam os semifinalistas. Isso também ajuda a manter vivo o fantasma da "entregada", quando seleções já classificadas perdem jogos de propósito para fugir de oponentes mais fortes na etapa seguinte.

Mundial de Basquete:

+ Show dos Estados Unidos, mesmo sem astros

Foto: Jonathan Daniel / Getty Images

A ausência de nomes como LeBron James, Carmelo Anthony, Kevin Durant e Dwyane Wade da seleção dos Estados Unidos não tornam os americanos menos favoritos ao título, e nem tira deles a alta capacidade de espetáculo. Nomes de peso como James Harden, Derrick Rose e Kyrie Irving vão liderar o time do técnico Mike Krzyzewski, e são garantia de show e jogadas mágicas nas quadras espanholas.

+ Brasil temido e competitivo, apesar de não favorito

Splitter comanda Seleção e é cestinha de vitória sobre a Argentina
Splitter comanda Seleção e é cestinha de vitória sobre a Argentina
Foto: Jorge Rodrigues/Agência Eleven / Gazeta Press

A Seleção Brasileira não é apontada entre as principais favoritas ao título, mas ainda assim é um adversário de peso e temido pelos adversários. A equipe do técnico Rubén Magnano possui um garrafão de fazer inveja a qualquer time do mundo, com nomes como Tiago Splitter, Nenê e Anderson Varejão, todos titulares em bom momento por equipes da NBA. O elenco experiente também é aposta para o time não falhar na "hora H" e chegar longe no Mundial.

+ 50 jogadores da NBA

Pivô espanhol Serge Ibaka e o ala-pivô argentino Luis Scola se desentenderam no amistoso entre as duas seleções nesta sexta-feira, em La Coruña (ESPN), vencido por 105 a 85 pela Espanha
Pivô espanhol Serge Ibaka e o ala-pivô argentino Luis Scola se desentenderam no amistoso entre as duas seleções nesta sexta-feira, em La Coruña (ESPN), vencido por 105 a 85 pela Espanha
Foto: EFE

A principal liga de basquete do mundo estará muitíssimo bem representada no Mundial. A NBA é, de longe, o campeonato com mais jogadores convocados: nada menos que 50 atletas que brilham em terras americanas estarão espalhados pelas 24 seleções do torneio, dando uma garantia extra de alto nível. Entre os destaques, além dos americanos e do trio brasileiro mencionado acima, estão nomes como Pau e Marc Gasol (Espanha), Luis Scola (Argentina) e José Barea (Porto Rico).

+ Equilíbrio e decisões desde a primeira fase

Amistoso serviu de teste para a Seleção Brasileira de Ruben Magnano
Amistoso serviu de teste para a Seleção Brasileira de Ruben Magnano
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Emoção e disputas acirradíssimas dentro das quadras são certezas absolutas no Mundial de Basquete, desde o primeiro momento. No próprio grupo do Brasil, o time terá que enfrentar decisões contra adversários do quilate de Espanha, França e Sérvia para passar ao mata-mata; outros confrontos aguardados da primeira fase são Argentina x Porto Rico, Estados Unidos x Turquia e Lituânia x Austrália.

- Mas... o torneio tem muitos desfalques

Principal jogador de basquetebol do planeta, LeBron James não foi sequer convocado pelo técnico da seleção americana, Mike Krzyzewski. Ele preferiu se preservar para a próxima temporada da NBA, quando voltará a defender o Cleveland Cavaliers
Principal jogador de basquetebol do planeta, LeBron James não foi sequer convocado pelo técnico da seleção americana, Mike Krzyzewski. Ele preferiu se preservar para a próxima temporada da NBA, quando voltará a defender o Cleveland Cavaliers
Foto: Getty Images

É fato que muitos jogadores de primeira linha estarão desfilando suas habilidades na Espanha durante o Mundial, mas a competição poderia estar bem mais estrelada. Os Estados Unidos são os maiores culpados, já que seus principais astros pediram dispensa ou sequer foram cogitados para a convocação, mas muitos outros países estarão sem jogadores-chave: exemplos são Manu Ginóbili e Carlos Delfino (Argentina), Tony Parker e Joakim Noah (França), Al Horford (República Dominicana) e Patty Mills (Austrália).

Fonte: Terra
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