À espera de estrangeiras, Osasco troca de nome novamente
A equipe feminina de vôlei de Osasco jogará a próxima temporada com um novo nome, Vôlei Nestlé. O técnico Luizomar de Moura e a base do elenco da última Superliga foram mantidos, assim como o principal patrocinador, que optou apenas por trocar a marca que batiza a equipe.
O elenco que tentará quebrar a hegemonia do Rexona-Ades (Rio de Janeiro) na próxima temporada nacional do vôlei foi apresentado em Osasco nesta segunda-feira, com duas ausências. A cubana Kenia Carcaces, que irá para sua segunda temporada no time, e a jovem oposto belga Lise Van Hecke, recém-contratada.
As duas devem se apresentar ao técnico Luizomar de Moura em outubro, ao fim da temporada de competições internacionais, também quando as principais atletas de Osasco retornam da Seleção Brasileira. Entre elas está a ponteira Suelle, também recém-contratada.
"Fomos atrás de jogadoras que pudessem dar mais qualidade e tivemos o prazer de concretizar as negociações. A Suelle foi nossa atleta na base e é uma jogadora que vai agregar muito. Teve a manutenção da Kenia, que vai para a segunda temporada e já está adaptada, e a belga que queria muito vir. Há algum tempo já ela falava que queria jogar aqui", disse Luizomar de Moura.
As estrelas da equipe paulista continuam a ser a dupla de centrais formada por Adenízia, treinando com a Seleção Brasileira, e Thaísa, que passará por operação nos dois joelhos nesta terça-feira, a levantadora Dani Lins e líbero Camila Brait, ambas também em período de trabalho com a equipe nacional comanda por José Roberto Guimarães.
"Isso vai mudar um pouco nosso ritmo, provavelmente vamos jogar com uma bola um pouco mais acelerada e também ganhar volume no fundo de quadra. No vôlei de hoje em dia, quanto mais defesa você tem melhor é para o time o jogo", explicou a levantadora Dani Lins. "Vai mudar isso, mas consigo me entrosar fácil dentro e fora de quadra", garantiu.
Outra mudança na equipe está na administração. Antes treinador e gestor do clube de Osasco, Luizomar de Moura agora terá função exclusivamente técnica, já que Marcelo Palaia chega para ocupar o recém-criado cargo de diretor executivo, responsável pela parte administrativa e da relação com patrocinadores, outros clubes, federação e confederação.
"O projeto foi crescendo, a Nestlé e a prefeitura começaram a ver no vôlei outras ações, que agreguem valor às marcas, então ter um profissional que conhece de marketing esportivo para nos auxiliar é muito importante", analisou Luizomar.