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Vôlei

Alison busca o bicampeonato mundial ao lado de Emanuel: 'Temos que construir uma nova história'

1 jul 2013 - 15h52
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O Campenato Mundial de vôlei de praia masculino começa nesta terça-feira, na cidade de Stare Jablonki, na Polônia, e o Brasil terá quatro duplas na disputa. Entre elas, está a parceria atual campeã do torneio, na edição de Roma há dois anos, formada por Alison e Emanuel.

Medalhistas de prata na Olimpíada de Londres, em 2012, e ouro no Pan-Americano de Guadalajara, em 2011, Alison e Emanuel tentam retomar a boa fase no Campeonato Mundial. A dupla, que ocupa a 23ª posição no ranking mundial, vem de resultados pouco positivos nas últimas etapas do Circuito Mundial.

- A expectativa é a melhor possível. Treinamos nos últimos dias em Saquarema e estamos crescendo na temporada. Temos muita confiança um no outro, na força do nosso time e vamos muito concentrados para o Mundial. Vencemos em 2011 e vamos com o mesmo foco, a mesma vontade, para fazer um bom torneio este ano. Temos que pensar jogo a jogo porque é a principal competição da temporada - disse Alison, em entrevista ao LANCE!Net .

Na última parada antes do Campeonato Mundial, Alison e Emanuel ficaram com o quarto lugar na etapa de Roma do Circuito Mundial de vôlei de praia. Eles perderam a disputa do bronze para os compatriotas Bruno Schmidt e Pedro Solberg, que lideram o ranking da temporada e estarão na disputa na Polônia. A dupla Alison/Emanuel estreia nesta terça-feira, às 11h (de Brasília), pelo Grupo B, contra os poloneses Lech e Wojtasik.

Apelidado de Mamute, Alison, de 27 anos e 2,03m, revelou que sua parceria com Emanuel ainda tem muito a crescer na temporada, mas lembrou que o momento não é dos piores. A dupla perdeu alguns torneios na temporada por conta de uma lesão no dedo mínimo da mão esquerda de Alison, mas recentemente venceu a Copa do Mundo, em Campinas (SP). O jogador ainda despistou sobre o futuro da dupla até o Rio-2016, quando Emanuel já estará com 43 anos.

Bate-Bola

Alison

Em entrevista ao LANCE!Net, antes de viajar para a Polônia

LANCE!Net: Você enxerga o Mundial como uma oportunidade de volta por cima da dupla após não terem conseguido o pódio nas últimas etapas do Circuito Mundial?

Alison: O Campeonato Mundial é uma competição à parte. Não vejo como volta por cima, até porque, chegamos à semifinal em Roma e conquistamos, há pouco, a Copa do Mundo, em Campinas. Temos muito a crescer, sim, e vamos crescer ao longo da temporada. Começamos o ano com um problema, quando eu me machuquei, mas, aos poucos, vamos evoluindo. O Circuito Mundial está muito forte, de altíssimo nível, muitas duplas mexeram e isso fez com que as forças se equilibrassem. Continuamos fortes e vamos para a Mundial na Polônia muito concentrados.

L!Net: O fato de serem os atuais campeões do torneio dá um gás a mais para superar duplas fortes como os brasileiros Pedro Solberg e Bruno Schmidt?

A: Chegamos como campeões mundiais. Mas isso acaba quando começar o primeiro jogo. Temos que construir uma nova história, pensar uma partida de cada vez, para podermos alcançar os nossos objetivos. Há muitos times fortes além dos brasileiros, como Polônia, Estados Unidos, Suíça, Alemanha, Letônia, Itália, todos os adversários são fortes, ainda mais em um Campeonato Mundial.

L!Net: Vocês faturaram as finais da Copa do Mundo em Campinas vencendo a forte dupla americana Gibb e Patterson na decisão. Eles são um dos principais rivais neste mundial né?

A: Não. Acho que são rivais fortes, mas não são os únicos. É uma dupla de muita qualidade, mas não há apenas eles, há times brasileiros, europeus, muitos bons times que estão disputando o Circuito Mundial e que estarão no Campeonato Mundial. Todo jogo é duro, é complicado e exige muito da nossa parte tática e técnica.

L!Net: O bicampeonato mundial seria o seu maior objetivo em 2013?

A: Sim. O principal objetivo é chegar bem para esse Campeonato Mundial, que é a competição mais importante do ano. E queremos lutar pelo bicampeonato.

L!Net: Em relação ao Emanuel, o que pode falar de sua dupla com ele? Ainda vão jogar juntos por muito tempo ou já pensam em mudanças?

A: Tudo o que eu falar sobre o Emanuel será pouco. Emanuel é um fora-de-série, um jogador que dispensa comentários e um companheiro perfeito. Temos uma dupla muito afinada, uma amizade muito grande e minha admiração por ele é maior a cada dia. Foi ao lado dele eu ganhei meus principais torneios, temos um time forte e muita história para escrever juntos pela frente.

L!Net: E quanto a Olimpíada de 2016? Acha que jogará ao lado de Emanuel no Rio ou já imagina uma nova dupla até lá?

A: Disputar os Jogos do Rio, em 2016, é um objetivo nosso. Mas o foco hoje está apenas no Campeonato Mundial.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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