PUBLICIDADE

Vôlei

Brasil atropela Rússia e garante vaga na semi do Mundial

17 set 2014 - 16h59
(atualizado às 17h17)
Compartilhar
Exibir comentários

A Seleção Brasileira masculina de vôlei teve até agora dois grandes testes no Mundial para saber até que ponto lida com situações de pressão. Contra a Polônia e a fanática torcida local, o time foi reprovado e perdeu a invencibilidade. Mas com a corda no pescoço e dependendo de um triunfo para não se despedir, passou com méritos. Nesta quarta-feira, os comandados de Bernardinho encararam mais uma espécie de "decisão" contra a Rússia, venceram por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/20 e 25/21, em Lodz, e se garantiram na semifinal.

<p>Murilo voltou ao time brasileiro e foi importante em mais uma vitória</p>
Murilo voltou ao time brasileiro e foi importante em mais uma vitória
Foto: FIVB / Divulgação

O Brasil já vinha de duas vitórias sobre os atuais campeões olímpicos em 2014. Na Liga Mundial, levaram a melhor por 3 a 1. O mesmo se repetiu no último domingo, no encerramento da segunda fase do Mundial. Agora, nova revanche pela derrota sofrida no duelo pelo ouro em Londres 2012.

Com o resultado, a Seleção chegou a quatro pontos no Grupo H e deixou o maior rival em situação delicada. Russos (com zero) e poloneses (com dois) se enfrentam nesta quinta, às 15h25 (de Brasília), para decidir o outro semifinalista. Os donos da casa poderão até perder por 3 a 2 para se classificarem.

<p>Lucarelli foi um dos melhores em quadra pela Seleção</p>
Lucarelli foi um dos melhores em quadra pela Seleção
Foto: FIVB / Divulgação

Na outra chave, a Alemanha venceu o Irã por 3 a 0 e embolou a disputa no Grupo G, que tem ainda a França. Os duelos da próxima fase (semifinal) acontecerão no sábado.

Brasil atropela

No sacrifício, Murilo voltou de lesão para o conforto dos demais responsáveis pela linha de passe da Seleção. Depois de apuros contra os poloneses, o time tinha de novo em quadra a referência no setor. Ele teve que ser poupado do duelo de ontem em razão de um estiramento na coxa direita. Uma faixa na perna evidenciava os esforços da equipe médica para que o veterano estivesse em ação.

Por outro lado, a Rússia também estava melhor estruturada. O oposto Pavlov, que foi poupado do último duelo, deu trabalho com bons ataques pela saída de rede. Nenhum dos times abriu larga vantagem. Mas a Seleção colocou a cabeça no lugar no momento decisivo. Um erro de saque de Apalikov decretou a vitória parcial dos brasileiros: 25/22.

Um lado sorria mais do que o outro no segundo set. O Brasil voltou confiante para arriscar no saque. Em dois aces, Wallace matou a recepção russa. Mas teve resposta. Muserskiy, o temido gigante de 2,18 m, armou belo bloqueio sobre Lucarelli, cravou na quadra e deixou o time na col. Depois, empatou em mais um toco, agora em Wallace. A vantagem brasileira, que era de quatro pontos, foi toda embora. No saque firme, Pavlov selou a virada.

<p>Bloqueio brasileiro trabalhou bem quando exigido</p>
Bloqueio brasileiro trabalhou bem quando exigido
Foto: FIVB / Divulgação

Mas a Seleção não se perdeu por causa disso. Bernardinho contou com uma peça que esteve apagada na derrota para os poloneses: Lucão. O central atacou, bloqueou... só faltou encaixar o saque. Se o fundamento não funcionou, a Rússia ao menos ajudou com erros. Seguro, o time brasileiro ampliou a vantagem no jogo após um bom contra-ataque de Leandro Vissotto: 25/20, e 2 sets a 0.

A Rússia tratou de impor saques e ataques fortes no retorno à quadra. Com isso, chegou à primeira parada técnica do terceiro set em vantagem pela primeira vez (8/5). Porém, o Brasil não deixou de ficar na cola. Após 35 segundos de disputa, Lucarelli atacou para empatar a disputa (10/10). E Muserskiy deu uma força para os brasileiros virarem ao largar para fora.

Nem por isso eles estavam entregues. Com a bola na mão, o levantador Grankin usava e abusava dos altos centrais. Mas, quando Sidão encontrou o tempo certo para marcá-los, a classificação ficou encaminhada. Murilo também cresceu a parede sobre Spiridonov. E a vitória veio pelas mãos de Vissotto, que atacou para fora, mas contou com toque na rede dos adversários. O desafio confirmou a infração. E o Brasil derrotou os russos novamente: 25/21, e 3 sets a 0.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade