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Vôlei

CBV lista medidas para retomar parceria com Banco do Brasil

18 dez 2014 - 19h07
(atualizado às 19h11)
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<p>Planejamento da Seleção pode ser afetado por patrocínio suspenso</p>
Planejamento da Seleção pode ser afetado por patrocínio suspenso
Foto: FIVB / Divulgação

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) pontuou nesta quinta-feira uma série de medidas a serem tomadas para tentar restabelecer o patrocínio com o Banco do Brasil, suspenso na última semana após a Controladoria Geral da União (CGU) confirmar denúncias de corrupção dentro da entidade durante a administração de Ary Graça.

Por meio de um comunicado, a instituição responsável pelo vôlei do Brasil fará uma auditoria externa, regulamento de contratações, vetos de empresas suspeitas, criação de comitê de apoio e reaver judicialmente os valores de contratos considerados irregulares pela CGU. A CBV afirmou que as ações devem ser implementadas em até 90 dias.

A Confederação afirma que quer se diferenciar da gestão antiga, ao realizar uma gestão responsável e transparente. A entidade espera restabelecer o patrocínio para que as etapas do Circuito Open de Vôlei de Praia e o planejamento das Seleções Brasileiras não sejam afetados. Além disso, a CBV garantiu que os técnicos José Roberto Guimarães e Bernardinho estão ao lado dos dirigentes que estão no comando da instituição.

Confira o comunicado na íntegra:

A CBV comunicou oficialmente ao Banco do Brasil nesta quinta-feira (18.12) que todas as medidas sugeridas pela Controladoria Geral da União serão implementadas na entidade no prazo de 90 dias. O cumprimento integral das ações demonstra que a nova gestão se compromete com uma governança responsável e transparente.

Auditoria externa, regulamento de contratações, vetos de empresas suspeitas, criação de comitê de apoio e, o principal, reaver judicialmente os valores de contratos apontados pela CGU como irregulares.

A CBV, com essas medidas, demonstra que os conceitos administrativos usados em gestões anteriores não condizem com as diretrizes atuais. Assim, a entidade confia que a parceria mais sólida do marketing esportivo nacional continue rendendo os resultados costumeiros.

De conhecimento de todas as ações desenvolvidas pela entidade, os técnicos José Roberto Guimarães e Bernardo Rezende manifestaram apoio incondicional aos dirigentes que têm a responsabilidade de administrar o atual momento do voleibol brasileiro.

A CBV espera que o Banco do Brasil restabeleça o repasse de recursos do patrocínio para que a realização das etapas do Circuito Open de Vôlei de Praia e o planejamento das seleções brasileiras em todas as suas categorias não sejam prejudicados.

A proximidade da realização dos Jogos Olímpicos pela primeira vez no Brasil evidencia a importância da manutenção do patrocínio do Banco do Brasil.

Fonte: Terra
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