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Vôlei

Com 18 anos, Gabi encara final de Superliga e aposta em superstição

5 abr 2013 - 16h35
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No próximo domingo, as principais equipes do vôlei nacional irão se reunir no Ginásio do Ibirapuera para a decisão da Superliga feminina de vôlei entre a Unilever e o Sollys/Nestlé. Em quadra, muitas campeãs olímpicas, que dividirão espaço com Gabi, a caçula da Unilever com apenas 18 anos, uma jovem jogadora, mais cheia de responsabilidade na equipe comandada por Bernardinho.

"Acho que ainda tenho muito a trabalhar, crescer e aprender com o time. Essa final vai ser um grande teste para mim", afirmou a Gabi. A jovem atleta ganhou espaço no time com a contusão da norte-americana Logan Tom e mostrou serviço, apesar da responsabilidade.

Gabi sabe que é importante estar tranquila, afinal jogará em um Ibirapuera lotado, para isso, destaca também a preparação psicológica. "Eu tenho prestado muita atenção na parte psicológica. Claro que nós temos que jogar bem, mas o psicológico é muito importante. O Bernardo também prepara muito essa questão de pressão e isso ajuda para se entrar tranquila em quadra".

Para uma final, vale tudo. Além de muito treinamento e o controle da ansiedade, a ponteira Gabi também revela uma superstição. O brinco em formato de trevo de quatro folhas já deu sorte em outras partidas decisivas e fará parte do uniforme da jovem jogadora no domingo. "Todas as vezes que eu joguei com esse brinco, eu fui bem, então não posso mudar", revelou.

Para não se intimidar com a pressão, a ponteira conta com o apoio das companheiras mais experientes, como Fofão, levantadora de 43 anos de idade. "Ela me dá várias dicas sobre tática e me passa muita tranquilidade. Claro que o pessoal solta diversas piadinhas, a chamam de mãe, mas eu tenho que respeitar", contou.

A líbero Fabi é outra atleta que adora dar conselhos para a novata, mas nada de responsabilidade para cima da ponteira. "A Gabi é uma menina, só tem 18 anos, então é nossa caçulinha. Ano passado, a gente brincava que ela não podia entrar em alguns lugares, por ser menor de idade. Mas acho que não tem que ficar colocando muita coisa na cabeça dela. O que eu falo é para aproveitar esse momento".

Fabi vive a expectativa de sua oitava final de Superliga , todavia sequer passava por sua cabeça participar de uma decisão quando tinha a idade da ponteira. "Eu, com 18 anos, nem sonhava em jogar uma final de Superliga e ela já está tendo essa oportunidade. Tão cedo e tão madura", observou a levantadora.

"Dá para dizer que depois que a Logan se machucou, ela esteve com a gente em todos os jogos decisivos e conseguindo manter a responsabilidade e a personalidade. Eu espero por ela inspiradíssima no domingo", elogiou Fabi.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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