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Vôlei

Com alta do dólar, Rio monta time só de brasileiras no vôlei

30 out 2014 - 13h31
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<p>Time do Rio de Janeiro é um dos favoritos na Superliga</p>
Time do Rio de Janeiro é um dos favoritos na Superliga
Foto: Alexandre Arruda / CBV / Divulgação

Em busca do 10º título da Superliga Feminina de vôlei, o time do Rio de Janeiro/Rexona/Ades foi apresentado somente com jogadoras brasileiras. Atento às reações do mercado financeiro, o projeto comandado pelo técnico Bernardinho preferiu não entrar na zona de risco da economia. Por isso, preferiu montar um time só com atletas nacionais. 

“Temos um time todo ele brasileiro, que era um objetivo nosso e uma necessidade de mercado. A subida do dólar fez com que adequássemos nosso orçamento”, destacou Bernardinho, que prevê uma disputa equilibrada nesta temporada 2014/2015.

“O equilíbrio está instaurado. As equipes têm base e isso pode representar um ano equilibrado. Acho que a final Rexona e Osasco tem grande chance de não acontecer porque tem outros candidatos a entrar nesta final”, apontou o treinador.

Esta será a 18ª temporada da parceria do time do Rio de Janeiro com as empresas Rexona e Ades. Durante este período, foram 9 títulos da Superliga, três vice-campeonatos e três medalhas de bronze na competição. No entanto, estes números não dão tanto orgulho aos idealizadores do projeto quanto a parte social.

“Chegamos a nossa maioridade, de uma parceria com um jovem promissor técnico. É o patrocínio privado mais longo do esporte. Quando decidimos investir olhamos para três pilares: entretenimento, performance e desenvolvimento humano. Criamos o projeto com quase 100 mil crianças nas clínicas de vôlei que fizemos ao longo deste tempo. Além de preparar atletas, formamos cidadãos”, ressaltou Júlio Campos, vice-presidente da Unilever.

<p>Bernardinho tem histórico vencedor no Rio de Janeiro</p>
Bernardinho tem histórico vencedor no Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra

“Em 96, quando nos encontramos pela primeira vez, tínhamos a ideia de formar cidadãos. Ninguém imaginava que poderíamos chegar aos 18 anos com este projeto capaz de mudar a vida de muitas pessoas. Estamos em 15 escolas públicas no Rio de Janeiro mostrando valores aos jovens. Não é apenas um patrocínio de esporte, mas uma parceria de valores. A cereja do bolo é desenvolver jogadoras para a seleção brasileira. Esta é a medalha do treinador até porque treinador não ganha medalha olímpica, apenas réplica”, frisou Bernardinho, fundador do projeto social Compartilhar, que faz parte da parceria.

Além de todo o elenco do Rexona Ades, a estudante de Ciências Contábeis, de Curitiba, Bruna Miranda, esteve presente para dar um depoimento sobre a importância do Projeto Compartilhar na sua formação pessoal e profissional.

“A passagem pelo projeto ajudou muito na relação profissional e pessoal. As palavras que resumem o projeto são disciplina, comprometimento e dedicação. Os meus professores sempre incentivaram a conseguir realizar qualquer tarefa que a gente não consegue e isso levo para a minha vida”, destacou Bruna.

O time estreia na Superliga no dia 7 de novembro, diante do Rio do Sul, no Ginásio do Tijuca Tênis Clube. 

Fonte: Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda
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