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Vôlei

De volta à Seleção, Walewska festeja chance e evita fazer previsões

11 nov 2013 - 08h29
(atualizado às 11h25)
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Após cinco anos, Walewska mudou de ideia, aceitou a convocação e voltará a vestir a camisa da Seleção Brasileira de vôlei na Copa dos Campeões, que começará nesta terça-feira, no Japão. Retornando à equipe com o status de atleta mais experiente, a central, 34 anos, reconhece sua importância no grupo vitorioso e quer o título para encerrar com chave de ouro a ótima temporada do Brasil.

Neste ano, a Seleção comandada por José Roberto Guimarães conquistou todos os títulos que disputou (Montreux, Alassio, Grand Prix e Sul-Americano). Tendo a responsabilidade de manter o bom nível que é esperado, Walewska comentou que não se sente pressionada mesmo após o longo tempo sem defender a equipe. "Passei muitos anos na Seleção Brasileira. Isso está na minha pele", comentou a atleta do Vôlei Amil.

Em sua carreira, a central acumula três títulos de Grand Prix (2004, 2006 e 2008), uma conquista dos Jogos Pan-Americanos (1999) e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim (2008) - competição que havia encerrado seu ciclo com o grupo verde e amarelo.

No entanto, apesar de estar de volta após um longo tempo, Walewska evita fazer previsões sobre o futuro na Seleção. "O mais importante foi pensar a curto prazo. Essa é uma competição curta e a viagem dura só 15 dias. O Zé tem a intenção de rodar bastante as jogadoras e não sobrecarregar o grupo. Pensei que também estaria com algumas jogadoras do meu clube".

Confira a entrevista na íntegra:

Depois de cinco anos, você está de volta de volta à Seleção Brasileira? Mudou muita coisa de lá para cá?

Walewska: algumas meninas do grupo atual eu não conhecia. Outras já jogaram comigo em outras oportunidades. O Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema, também mudou bastante. A postura das jogadoras está diferente. Hoje, elas são mais experientes porque já vivenciaram mais uma Olimpíada que estive fora. Então, estou participando de um grupo renovado, mas que também é experiente.

Você chega à uma equipe que foi campeã de todas as competições importantes que disputou neste ano (Montreux, Alassio, Grand Prix e Sul-Americano)? Isso pressiona mais ou ajuda em sua volta?

Walewska: sou experiente e já participei de grupos vitoriosos. Sei da minha importância como jogadora mais experiente do grupo. Estou aqui para somar e contribuir com a seleção brasileira.

Quais foram os principais fatores apontados por Zé Roberto para fazer você mudar de ideia e decidir voltar à Seleção?

Walewska: o mais importante foi pensar a curto prazo. Essa é uma competição curta e a viagem dura apenas 15 dias. O Zé tem a intenção de rodar bastante as jogadoras e não sobrecarregar o grupo. Pensei que também estaria com algumas jogadoras do meu clube.

A Copa dos Campeões pode encerrar a temporada do Brasil com chave de ouro, mas não vale vaga para nenhum outro campeonato. Como a competição está sendo encarada por você e pelas outras atletas?

Walewska: esse campeonato está fora do nosso calendário. É difícil para todas as atletas que precisam deixar seus clubes depois de se integrarem aos grupos. A nossa intenção é vencer e ficar com esse título para o Brasil terminar o ano bem.

Apesar da sua experiência, o tempo sem vestir a camisa da Seleção causa ansiedade para a estreia no torneio?

Walewska: não. Passei muitos anos na seleção brasileira. Isso está na minha pele. É muito bacana com 34 anos saber que ainda posso estar aqui jogando nesse nível. É difícil manter uma carreira em alto nível por muitos anos.

Assim como você, a Carol Gattaz também voltará a jogar pelo Brasil. Como companheiras de clube e agora companheiras de Seleção, vocês comentam sobre a situação?

Walewska: nós não conversamos antes de tomarmos a nossa decisão. Ela também tem uma história na seleção. Quando surgiu o convite sabia que ela ficaria muito feliz em estar junto com o grupo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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