Detido, ex-diretor do CAV Murcia vai depor sobre morte de Visser
Juan Cuenca, ex-diretor do clube CAV Murcia, irá depor neste sábado em um tribunal espanhol, sobre seu suposto envolvimento no desaparecimento e morte da ex-jogadora de vôlei Ingrid Visser e de seu namorado Lodewijk Severin.
O corpo da ex-atleta, que atuou na seleção holandesa e no Minas Tênis Clube, e de seu companheiro foram encontrados ontem. Ingrid e Lodewijk foram vistos pela última vez na tarde do dia 13 de maio na saída de um hotel, onde haviam reservado uma estadia de duas noites para ir a uma consulta médica na manhã do dia seguinte.
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Cuenca, 36 anos, que mora em Valência, foi enviado para Múrcia após sua detenção, que aconteceu no último sábado. Ele já foi interrogado por policiais que participam da investigação. Ainda no sábado ele retornou para a cidade onde vive e ficará encarcerado. O chefe de polícia de Murcia, Cyril Duran, declarou a jornalistas locais que o crime teria sido motivado por um desentendimento entre o casal e os suspeitos, por conta de um acordo comercial que tinham em comum.
Também em Valência foram detidos outros dois supostos envolvidos. Dois cidadãos romenos que são acusados de serem os autores do desaparecimento e assassinato. Ambos não têm antecedentes criminais e irão depor amanhã em um tribunal da cidade.
Os corpos foram encontrados e em um pomar de limões, na localidade de Alquerías, em Múrcia. Segundo a polícia, o assassinato, no entanto, teria ocorrido no cemitério de Molina de Segura.
Com mais de 500 jogos no currículo pela seleção de seu país, a qual defendeu inclusive nos Jogos Olímpicos de 1996, em Atlanta (EUA), Ingrid jogou no Brasil pelo Minas Tênis Clube entre 1997 e 1999 e teve passagens por vários clubes de Espanha e Itália.
