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Vôlei

Em busca do décimo título, Brasil pega a Sérvia na estreia da Liga Mundial

29 mai 2015 - 00h11
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Maior campeão da Liga Mundial de Vôlei, o Brasil busca expandir seu domínio e fazer história na edição de 2015 da competição. Caso levante o troféu, a Seleção chegará ao seu décimo título do torneio. A jornada pela conquista se inicia na tarde desta sexta-feira, a partir das 14 horas (de Brasília), quando o time enfrenta a Sérvia no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte (MG). O jogo é válido pelo Grupo A da primeira fase da competição.

Apesar de contar com o apoio da torcida, o brasileiro não terá o vibrante Bernardinho para instruir a Seleção. A ausência do treinador se deve a uma punição aplicada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) a ele por incidentes ocorridos no Mundial da Polônia, em 2014. Mas o técnico garante que seu assistente Rubinho o substituirá à altura e o Brasil poderá fazer um bom jogo.

"A gente tem um grupo de trabalho e eu tenho algumas pessoas ao meu lado que representam uma extensão do que eu penso. Trabalhamos sempre juntos. Então minha ausência não representa muito. São profissionais qualificados, como é o caso do Rubinho, que estará no comando, e do Juba, que estará com ele também. Ambos têm plenas condições de dar sequência ao trabalho", disse o treinador, que cumprirá o primeiro dos dez jogos de suspensão que recebeu.

Além dele, o ponteiro Murilo, que esteve fortemente gripado nos últimos dias, pode ficar de fora da partida. O líbero Mauro Júnior, por sua vez, está suspenso por quatro partidas e cumpre a primeira delas contra a sérvia. O dono da posição, então, será o experiente Serginho, de 39 anos, que se mostrou empolgado com a perspectiva de voltar a atuar representando o Brasil.

"Estou voltando bem. Conversei com Bernardinho hoje (nesta quinta-feira) e ele me pediu para ter calma, fazer o que eu sei, sem afobação. Sei que minha responsabilidade é muito grande, mas no grupo temos atletas com o mesmo nível de responsabilidade. Vamos jogar para fazer uma boa estreia. Ainda não teremos o ritmo desejado, mas isso é normal. Começaremos já com um jogo difícil contra a Sérvia", projetou o veterano.

A ansiedade para o duelo também toma conta do levantador Raphael, que fará seu primeiro jogo como capitão da Seleção. "Isso é uma emoção enorme para mim. Quando você é jovem e começa a jogar, sonha em chegar à Seleção Brasileira, e isso já é muito difícil. Ser capitão de uma equipe tão vitoriosa como essa é incrível. É uma responsabilidade enorme, mas também é um orgulho sem tamanho. É um sonho se tornando realidade", comentou o atleta.

Ao lado de Brasil e Sérvia, também integram o Grupo A as seleções da Austrália e da Itália.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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