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Vôlei

Em busca mais um ouro, Zé Roberto Guimarães prega cautela e dedicação

25 mar 2015 - 11h11
(atualizado às 11h11)
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Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016, a Seleção Brasileira de vôlei feminino terá a missão de defender os títulos conquistados em Pequim 2008 e Londres 2012 diante da torcida. O técnico Zé Roberto Guimarães, que esteve à frente da equipe verde-amarela nas conquistas, reconhece que esses triunfos não asseguram nenhum favoritismo e o Brasil terá que lutar muito para faturar o tricampeonato.

"O sucesso passado não garante o sucesso futuro nem o sucesso presente.Tem que estar dentro do peito, dentro de sua essência querer representar seu país e ganhar mais uma medalha de ouro", afirmou o treinador em entrevista ao SporTV.

Zé Roberto comanda as meninas do vôlei desde 2003 e já faturou títulos no Grand Prix, Sul-americano e Copa dos Campeões, além do Mundial de 2006, os Jogos Pan-Americanos de 2007 e o inédito ouro olímpico. Anteriormente, ele havia treinado a Seleção masculina e conquistado troféus expressivos como Liga Mundial, Sul-americano, Copa do Mundo e o histórico título das Olimpíadas de Atenas 1996, que tornou o paulista o primeiro treinador brasileiro a faturar três medalhas nos Jogos.

A última competição disputada por Zé Roberto e pelo vôlei brasileiro foi o Mundial de 2014, em que a Seleção foi derrotada para os Estados Unidos na semifinal e ficou em terceiro lugar ao bater a anfitriã Itália na disputa pelo bronze. Mas jogar em casa tem um sabor diferente, de acordo com o treinador.

"Por isso programamos alguns jogos no Brasil, para nos habituarmos a jogar diante da nossa torcida. Isso pode ajudar", disse.

Entre as atletas que convocadas para o torneio na Itália e devem compor a base olímpica, algumas atuam fora do país, como Sheilla (Turquia), Fê Garai e Fabíola (Rússia) e Ana Tieme (Romênia), mas a maioria disputa a Superliga, como é o caso de Jaqueline, Dani Lins, Thaísa, Adenízia e Camila Brait (Sollys/Nestlé), Fabiana (Sesi-SP) e Tandara (Praia Clube). A média de idade da equipe beira os 27 anos. "Com as jogadoras mais velhas, a resposta técnica vem a partir do momento em que a parte física estiver solucionada", avaliou Zé.

O treinador acredita que o legado que um megaevento como as Olimpíadas deixará no Brasil vai melhorar a situação dos esportes no país, incentivando as novas gerações. "É um legado que estrutura. Essa geração de crianças que está surgindo vai ver os melhores atletas do mundo de todas as modalidades competindo e vão se espelhar, e vão sonhar. Essa é a força dos Jogos Olímpicos", encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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