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Vôlei

Em posicionamento oficial, CBV diz que vai cumprir as medidas sugeridas pela CGU

11 dez 2014 - 18h47
(atualizado às 18h48)
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Após o relatório da Controladoria Geral da União (CGU) confirmar que ouve irregularidades durante a gestão de Ary Graça a frente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Walter Pitombo Laranjeiras, atual presidente da entidade, informou, através de nota oficial divulgada na tarde desta quinta-feira, que todas as medidas sugeridas pela CGU serão cumpridas de forma integral.

Segundo ele, os esforços estão voltados para implementar aquelas que são essenciais para a melhoria do vôlei brasileiro. E exemplifica citando a criação do Conselho de Apoio à CBV, formado por atletas, técnicos e a comunidade do voleibol.

Ainda de acordo com a nota, antes mesmo do relatório final, a nova gestão já tinha tomado algumas providências que foram pedidas pela CGU, como, por exemplo, contratar uma auditoria para analisar os exercícios anteriores.

Como efeito imediato do relatório, o Banco do Brasil retirou o patrocínio a entidade. O documento mostra que existem casos de favorecimentos e licitações viciadas dentro da CBV.

Veja a nota completa!

"A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) recebeu na tarde de 04/12/2014 o relatório nº 201407834 de auditoria da Controladoria Geral da União, depois da série de denúncias da ESPN sobre a gestão do ex-presidente Ary Graça Filho.

Mesmo antes do relatório final, a nova gestão tomou providências visando implantar uma governança responsável e, acima de tudo, ética. Entre as medidas sugeridas pela CGU no relatório final já havia contratado auditoria para analisar os exercícios anteriores, cancelando contratos que possuíam vícios éticos, abrindo as contas e disponibilizando documentos para as entidades de fiscalização, sem restrição nenhuma. Desde abril de 2014 publica mensalmente balancetes em seu sítio eletrônico, tem um modelo de governança desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas, já reestruturou o quadro administrativo, criou medidas de aprimoramento na seleção de fornecedores e implantou uma auditoria interna permanente.

A reportagem publicada pela ESPN restringe-se a duas citações sobre a responsabilidade da atual gestão. A primeira sobre pagamentos em 2014 para a empresa SMP Sports Marketing, totalizando 188.000,00 reais. A empresa de propriedade de Marcos Pina recebeu pelos serviços prestados pelo citado de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, quando foi superintendente da CBV e recebia via pessoa jurídica o valor mensal de 47.000,00 reais. Nenhum outro pagamento após o seu desligamento foi efetuado.

Sobre a segunda citação, a CBV expressa veementemente que o diretor de eventos Marcelo Wangler recebe apenas uma remuneração mensal, paga através da pessoa jurídica MWangler Produções e Eventos Ltda.

De posse do relatório final da auditoria da CGU a CBV tomou as medidas que estão ao seu alcance legalmente, contratando o escritório jurídico Thompson Motta Advogados Associados para acionar judicialmente buscando o ressarcimento dos valores gastos com contratos ou serviços suspeitos.

A determinação do presidente da CBV, Walter Pitombo Larangeiras, é para o cumprimento integral das medidas sugeridas pela Controladoria Geral da União. O esforço agora é para implementar aquelas que são essenciais para a melhoria do voleibol brasileiro, a exemplo da criação do Conselho de Apoio à CBV, formado por atletas, técnicos e a comunidade do voleibol."

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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