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Vôlei

Em reedição de 2007, Brasil se vinga de Cuba e leva ouro no vôlei

21 out 2011 - 01h35
(atualizado em 22/10/2011 às 19h32)
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Celso Paiva
Emily Canto Nunes
Direto de Guadalajara

A derrota que calou o Maracanãzinho há quatro anos enfim foi vingada. "Engasgada" com as cubanas, a Seleção Brasileira feminina de vôlei conseguiu a revanche na reedição da final dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e conquistou o ouro em Guadalajara com uma vitória por 3 sets a 2, parciais de 25/15, 21/25, 25/21, 21/25 e 15/10.

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A vitória encerra mais um jejum da geração comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, que já tem cinco títulos de Grand Prix e uma medalha de ouro olímpica. Com isso, o único troféu de relevância que o treinador não possui com a equipe feminina é o do Mundial, do qual foi vice em 2006 e 2010.

O Brasil começou a partida deslanchando no saque de Sheila, marcando seis pontos na sequência e abrindo 8 a 2 no marcador. Com boa variação de bola de Dani Lins e atuação efetiva de Mari, Sheilla e principalmente Paula Pequeno, a Seleção chegou na segunda parada técnica com incríveis 16 a 6, depois de uma cortada potente de Mari.

Logo após a segunda parada técnica, a equipe cubana esboçou uma reação, mas foi só Sheilla achar uma diagonal, quase sem espaço algum e deixar o Brasil tranquilo. Em um saque da central Fabiana, que acabou com a recepção das cubanas, o Brasil abriu 22 a 13. Em uma bola na diagonal de Mari, que tocou na rede e caiu na frente da quadra cubana, a Seleção fechou em 25 a 15.

O segundo set começou com Cuba impondo seu jogo, principalmente nas cortadas de Cleger. A torcida mexicana apoiou as rivais do Brasil, que abriram 6 a 2, obrigando Zé Roberto a pedir um tempo e ter uma conversa mais séria com a levantadora Dani Lins.

A equipe verde e amarela começou a reação após a parada técnica e diminuiu a desvantagem de quatro pontos para dois, depois de uma bela cortada de Mari: 8 a 6. No saque de Cleger, as cubanas voltaram a abrir vantagem e em um rali que teve diversas defesas incríveis das caribenhas, Mari foi bloqueada e o Brasil ficou atrás no placar 15 a 10.

Após a parada técnica, a Seleção equilibrou um pouco a partida e conseguiu amenizar o prejuízo, fazendo 21 a 18 em um bloqueio de Paula Pequeno. O técnico cubano pediu tempo, mas as brasileiras seguiram reagindo. Com o saque de Sheilla quebrando a recepção cubana e com Fabiana e Mari tendo boa atuação no bloqueio, a diferença caiu para um ponto: 21 a 20.

O treinador Juan Carlos Gala voltou a parar a partida e desta vez surtiu efeito. As cubanas quebraram a sequência de Sheilla e em dois aces seguidos de Silva voltaram a dominar o marcador e fechou em 25 a 21.

A Seleção não desanimou com a derrota na parcial anterior e viu a ponteira Mari inspirada no início do terceiro set, comandando a equipe até a primeira parada técnica: 8 a 5. O intervalo foi prejudicial para o Brasil, que viu Cuba virar a partida. Preocupado com a recepção, Zé Roberto tirou Paula Pequeno e colocou Fernanda Garay na partida. A mudança deu certo e a Seleção abriu 12 a 9, em uma cortada de Sheilla.

Depois da segunda parada técnica, o Brasil viu Cuba reagir e a vantagem, que chegou a ser de cinco pontos, caiu para apenas um: 19 a 18. Zé Roberto substituiu Dani Lins e Sheilla por Fabíola e Tandara. A mudança do treinador mais uma vez surtiu efeito e a equipe ficou três pontos a frente: 21 a 18. Em um erro de ataque das cubanas, o Brasil fechou em 25 a 21.

A irregularidade atingiu o Brasil no quarto set. Depois de iniciar apresentando um bom ritmo e forçando as cubanas, as atletas comandadas por Zé Roberto caíram de rendimento e permitiram a reação por parte das arquirrivais. Com falhas na recepção das atuais campeãs olímpicas, as jovens jogadoras caribenhas conseguiram abrir uma considerável vantagem de sete pontos até a parte final do set.

Embalada pela vitória em um ponto a partir de um rali sensacional, de mais de um minuto, Cuba cresceu de rendimento e ganhou moral para o tie-break. No final, o Brasil ainda ensaiou uma reação e assustou as jovens adversárias. Entretanto, com um ataque bem encaixado, as caribenhas fecharam por 21 a 21.

As cubanas retornaram para o desempate forçando novamente o serviço em Fernanda Garay e Paula Pequeno. Sem as duas ponteiras e com Sheilla discreta, Dani Lins precisou segurar muito os ataques, facilitando o bloqueio rival. Contudo, mais eficiente no ataque, o Brasil conseguiu equilibrar a decisão no tie-break e amenizar a pressão exercida pela torcida mexicana, totalmente desfavorável.

A Seleção abriu uma pequena vantagem de 8 a 6 até a primeira parada, diferença fundamental para a parte final do jogo. Procurando atuar no erro cubano, o Brasil conseguiu acertar os contra-ataques e conseguir uma "folga" no marcador. Nos instantes finais, a experiência de Paula Pequeno e a potência de Tandara, a equipe fechou a partida e completou uma lacuna da atual geração.

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Fonte: Terra
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