Ex-dirigente é suspeito de assassinato de jogadora de vôlei na Espanha
Após encontrar os corpos de Ingrid Visser, ex-jogadora de vôlei, e seu namorado Lodewijk Severin, a polícia da Espanha já começou a investigar o caso e suspeita, segundo informações do jornal "As", que o crime pode ter partido de um ex-diretor do CAV Murcia, onde Visser jogou entre 2009 e 2011.
De acordo com as autoridades, o Juan Cuenca, o ex-diretor do CAV Murcia, teria tido desavenças por motivos financeiros com Ingrid Visser. Cuenca e ainda outros dois romenos, suspeitos de envolvimento, estão sob custódia pelo crime.
O chefe do policiamento de Murcia, Cyril Duran, relatou que os presos, supostos autores do crime, e o casal de vítimas se encontraram de forma voluntária em um apartamento.
Ingrid Visser defendeu a seleção de vôlei da Holanda nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, e disputou ao todo 514 jogos pela seleção holandesa - ela se aposentou da seleção em fevereiro de 2012. Entre 1997 e 1999, ela atuou pelo Minas Tênis Clube no Brasil. Já Lodewijk Severin é um ex-gerente de vôlei.
Entenda o caso
Ingrid Visser, de 36 anos, e seu namorado, de 57, não são vistos desde o dia 13 de maio (segunda-feira), quando estavam em Múrcia, no sudoeste da Espanha, de férias. Nesse dia, ambos não retornaram para doemir no hotel onde estavam hospedados.
O casal também não marcou presença em uma consulta médica, marcada para a terça-feira seguinte. Segundo a polícia, eles não utilizaram cartões de crédito no período e os celulares de ambos estão desligados.
Na última quinta-feira (23), a polícia deu o primeiro passo para desvendar o caso quando localizou o carro que o casal havia alugado em Murcia. Nesta segunda (27), encontrou os corpos do casal semienterrados em uma plantação de limoeiro.
