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Vôlei

Zé Roberto rechaça "apagões" do Brasil e elogia leitura tática em vitória

17 jun 2012 - 09h39
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Emanuel Colombari
Direto de São Bernardo do Campo (SP)

A Seleção Brasileira teve uma apresentação irregular diante da Itália neste sábado, pela quinta rodada do Grand Prix feminino de vôlei: apesar de vencer, venceu apertado (3 sets a 2, com parciais de 26/24, 14/25, 25/15, 24/26 e 16/14) e voltou a apresentar problemas em quesitos como saque e bloqueio, assim como no 3 a 1 sobre a Alemanha na sexta-feira. Pecando pela falta de concentração, o Brasil oscilou entre bons e maus momentos, mas o técnico José Roberto Guimarães descartou falar em "apagões" das jogadoras em quadra na competição.

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Para explicar os momentos em que foi dominado pela Itália, como no segundo set, José Roberto viu as adversárias com uma melhor visão tática do jogo. No terceiro set, foi o Brasil quem conseguiu fazer melhor a leitura. Desta forma, os dois times mantiveram o equilíbrio pelo restante da partida.

"Eu detesto essa palavra, 'apagão'. Você começa a virar de um lado, o bloqueio não funciona... Isso faz parte do jogo. O outro time, em uma situação tática melhor (no segundo set), conseguiu três, quatro pontos - como a gente fez a mesma coisa no terceiro set. isso faz parte do jogo, não acho que é apagão do time. O vôlei é um jogo tático, um jogo de precisão, onde você tenta minar o adversário nos seus pontos mais fracos. É isso que acontece, e o que aconteceu foi isso: nosso passe não saiu a contento, o ataque não estava virando. A mesma coisa aconteceu com a Itália: sacamos bem, o bloqueio posicionou juntamente com a defesa, acabou. A Itália não jogou no terceiro set", analisou o treinador brasileiro.

Após a quarta vitória por 3 sets a 2 em cinco jogos, o comandante da Seleção Brasileira cobrou o que chamou de "manutenção da performance". Mesmo elogiando a leitura que as italianas fizeram do jogo, o treinador viu o time desconcentrado em determinados momentos, o que causava a oscilação em mais um jogo e provou um número de erros maior do que o projetado para as partidas.

"Acho que a gente cometeu um número excessivo de erros, e isso dificultou nosso jogo. Nós precisávamos de um jogo assim, porque (o Brasil que enfrentou a Itália) é um time que está fazendo pela segunda vez uma partida nesse torneio. Mas foram muitos erros cometidos, e é onde a gent precisa diminuir", disse, admitindo um bom teste após a vitória contra a Alemanha, considerada o azarão do Grupo E.

"Já melhorou de ontem (sexta-feira). A gente sacou melhor que hoje, mas hoje a gente deixou algumas situações escaparem", completou, admitindo que o Brasil nem sempre conseguiu sacar onde planejava para complicar a armação de jogadas das italianas.

O treinador da seleção brasileira gostou da postura tática das jogadoras
O treinador da seleção brasileira gostou da postura tática das jogadoras
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Fonte: Terra
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