Zé Roberto prevê dificuldades no início do ciclo olímpico
Todo mundo vai querer ganhar do Brasil nas Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. Campeã nas últimas duas edições dos Jogos, a Seleção feminina terá uma responsabilidade ainda maior por atuar em casa. Para que as "novatas" não sintam tal peso, o técnico José Roberto Guimarães vai aproveitar os campeonatos que tem pela frente. Ele sabe, porém, que a caminhada não será das mais fáceis.
O primeiro teste desse ciclo olímpico será o Grand Prix, que começa nesta sexta-feira, em Campinas, na Arena Amil. Os adversários são Polônia, Rússia e Estados Unidos. O treinador comemorou o fato de o Brasil enfrentar seleções fortes e tradicionais logo de cara, pois vai testar o elenco e expor os pontos que precisam ser melhorados.
"Eu acredito que vamos ter muitas dificuldades. É uma realidade diferente, mas vai ser um bom teste. É importante passar por essas dificuldades para ver o que temos que melhorar. Só assim vamos descobrir os pontos fracos e trabalharmos em cima deles. Seremos testados, vamos jogar contra várias escolas diferentes e é isso que um ciclo olímpico precisa. Vamos ver como a renovação vem", destacou Zé Roberto.
Das convocadas para o Grand Prix, quem ainda não disputou nenhuma Olimpíada são as ponteiras Ellen (Pinheiros), Pri Daroit (Sesi), Michelle (Praia Clube) e Gabi (Unilever), as levantadoras Claudinha (Amil) e Fabíola (Sollys/Nestlé), a oposto Monique (Praia Clube), as centrais Juciely (Unilever), Ana Beatriz (Sesi) e Leticia Hage (Praia Clube), e a líberos Camila Brait (Sollys/Nestlé) e Suelen (Sesi).
"Eu gostaria que tivéssemos mais ponteiras e opostos do que a gente tem. São as posições que eu acho que temos mais dificuldades em renovar e isso me preocupa bastante para o futuro. Vamos esperar e ver se aparece no futuro jogadores importantes, altas. Eu acho que para 2016 estamos bem servidos, mas estou falando para depois", comentou o treinador, mostrando preocupação com a falta de opções em algumas posições.
Zé Roberto avisou que não vai ter receio em colocar as jogadoras mais jovens contra adversários qualificados, pois vê todas preparadas para aguentarem a pressão. “Não tem nada de ir entrando aos poucos. Todas elas já disputaram campeonatos importantes e estão preparadas”, finalizou o treinador.
