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Vôlei

Justiça acusa dono de clube por envolvimento em morte de jogadora

7 ago 2013 - 12h40
(atualizado às 13h53)
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<p>Ingrid Visser e o namorado foram encontrados mortos na Espanha em maio deste ano</p>
Ingrid Visser e o namorado foram encontrados mortos na Espanha em maio deste ano
Foto: Getty Images

O Juizado de Instrução de Molina de Segura, na província espanhola de Múrcia, que investiga o assassinato da jogadora de vôlei holandesa Ingrid Visser e o namorado Lodewijk Severein, encontrou indícios de que Evedasto Lifante, proprietário do time CAV Murcia (que ela defendeu entre 2009 e 2011), teve participação no crime.

A resolução na qual os indícios são apresentados foi divulgada nesta terça-feira com a quebra do segredo de Justiça. Nela, também é informado que aparece entre as acusadas María Rosa Vázquez, amiga de Juan Cuenca, ex-dirigente do CAV Murcia e que está preso desde maio  por envolvimento no caso.

No auto no qual foi definida a liberação de Lifante, que prestou depoimento como acusado na última quinta-feira, a juíza diz que esses indícios surgiram de declarações de Cuenca. O ex-diretor do CAV Murcia afirmou que o encontro com o casal de holandeses foi preparado por Lifante para resolver "problemas de negócios" que tinha com Severein.

Outras suspeitas foram geradas por uma fotografia encontrada do próprio Lifante no registro do imóvel em Valência que era ocupado por um dos homens romenos considerados executores do duplo homicídio.

Também vai contra o proprietário do CAV Murcia um relatório policial no qual é informado que Lifante devia uma alta quantia em dinheiro à atleta e que, além disso, Cuenca e Lodewijk haviam tentado vender uma pedreira de propriedade de Lifante, localizada no município de Fortuna.

Com a suspensão do segredo de Justiça, também foi tornada pública a informação de que María Rosa Vázquez também depôs como acusada. Ela teria alugado a casa de campo localizada em Molina de Segura onde o casal morreu e teria devolvido as chaves aos proprietários depois da retirada dos corpos e a limpeza do local.

A Polícia interceptou uma conversa telefônica entre María Rosa e Cuenca, na qual ela se queixava da situação na qual foi colocada e de ser o lado mais fraco do caso.

Atualmente permanecem presos, junto a Cuenca, os supostos executores do assassinato, Valentin Ion e Constantin Stan, assim como Serafín de Alba, proprietário do terreno onde os corpos foram enterrados.

EFE   
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