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Vôlei

Mescla de juventude e experiência marca elenco da finalista Unilever

25 mar 2013 - 16h41
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Finalista da Superliga feminina de vôlei pela 11ª vez, a oitava consecutiva, a Unilever conta com mescla de juventude e experiência em seu elenco. Se por um lado a equipe carioca conta com quarteto olímpico formado por Fofão, Valeskinha, Natália e Fabi, outras atletas sequer disputaram uma decisão nacional na carreira.

Principal contratação da equipe para a temporada, a levantadora Fofão vai em busca de seu quarto título da competição. Com 43 anos, a atleta tem no currículo as conquistas das temporadas 1991/92, pelo Colgate São Caetano, 1998/99, pelo Uniban/São Bernardo, e 2001/02. Pelo Unilever, a levantadora tem como melhor participação a terceira colocação em 2003/2004, quando a equipe ainda se chamava Rexona Ades e tinha sede em Curitiba."Estou muito feliz pelo fato de a Unilever ter mantido a tradição de chegar à final. E dessa vez com a minha ajuda. Agora quero vencer, é claro. Será uma final muito difícil e, como é um jogo único, é entrar para o tudo ou nada", analisa.

Se por um lado Fofão busca o seu primeiro título vestindo a camisa da Unilever, outra experiente jogadora sonha com sua quarta conquista nacional pela Unilever. Apesar de campeã nas temporadas 1997/98, 1999/2000 e 2010/11, a meio-de-rede Valeskinha revela que ainda sente o mesmo frio na barriga antes da decisão.

"A ansiedade é normal, mas só pode durar até o inicio da partida. É importante que a gente esqueça um pouco a tensão e cada uma faça aquilo que sabe fazer de melhor, com responsabilidade, mas sem o peso da decisão", diz a atleta, que neste ano disputa a 24ª temporada de sua carreira.

O tempo é maior que a idade da caçula Gabi. Jogadora mais nova da Unilever, com 18 anos, a ponteira mostrou personalidade ao substituir a norte-americana vice-campeã olímpica, Logan Tom, fora do time titular por conta de entorse no tornozelo esquerdo."Durante próximas duas semanas, foco total no Osasco. Quero me preparar bem nos treinos para ganhar a confiança necessária para a hora do jogo. Acho que esse é o segredo", afirma a jogadora, que conta com a superstição como aliada na primeira final de sua carreira. "Vou usar o mesmo tênis dos treinamentos táticos. E também duas meias para dar mais firmeza ao tornozelo, o que sempre faço em jogos importante", revela.

A decisão da Superliga feminina de vôlei entre Unilever e Sollys/Nestlé será realizada no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a partir das 10h (de Brasília) do dia 7 de abril, domingo. As equipes se enfrentaram nas últimas oito edições da final, com as cariocas levando a melhor em cinco delas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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