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Vôlei

Jogadoras da Seleção contam apuros e gafes que já viveram no Japão

11 nov 2010 - 09h29
(atualizado às 09h32)
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Celso Paiva
Direto de Tóquio

Com uma bagagem internacional vasta e tendo algumas delas jogado na Europa, como é o caso de Sheilla e Jaqueline, as jogadoras da Seleção Brasileira ainda sofrem um pouco para se comunicar com os japoneses. Frequentando o país asiático por diversas vezes, por conta da disputa do Grand Prix e agora do Mundial Feminino de Vôlei, as brasileiras contam que já passaram por alguns apuros e cometeram gafes durante estes anos.

O Terra conta agora algumas dessas histórias, em sua maioria cômicas, dos percalços das jogadoras, com declarações das próprias comandadas do técnico José Roberto Guimarães:

Fabi - "Teve uma vez que eu fui trocar dinheiro, de dólar para yen. Cheguei em um local e perguntei se eles trocavam. O cara ficou balançando a cabeça como quem dizia sim, mas na verdade estava querendo dizer que não. Parecia um episódio do Chaves. Até eu entender que ele não trocava foi um sufoco".

Adenízia - "Fui comprar uma máquina fotográfica em Hamamatsu (primeira sede do Brasil neste Mundial). A gente perguntava uma coisa em inglês e o vendedor demorava para nos atender. Até que chegou uma senhora e começou a falar com ele, complicando ainda mais tudo. Quando chegou mais um homem perto, eu falei para Camila (Brait, líbero): 'pronto, mais um japonês vai atrapalhar'. O cidadão virou para mim e falou: 'eu sou brasileiro'. Não sabia onde eu enfiava a cara. Pedi desculpas e ficou tudo certo. A gente começou a conversar".

Carol Gattaz - "A gente não consegue falar, eles não entendem a gente. Aí a gente já começa a usar a mímica, pegando neles, mostrando o que é. Mas o legal é que o japonês é muito solícito. Eles tentam te ajudar, se não entendem, começam a rir. Eles não entendem muito inglês, então complica. Mas são sempre muito atenciosos, educados".

Sheilla - "A gente estava tentando ir em uma loja em Nagoya, a gente estava dentro do táxi: a loja estava de um lado (da rua) e nós do outro lado. O moço do táxi não viu e a gente começou a gritar: Come back, come back (volte, em inglês). Ele nada de entender. A gente abriu o vidro e começou a falar Coco (aqui, em japonês). Ele custou a entender, a gente ria dentro do táxi. Ele começou a falar em japonês com a gente. Até que uma hora a gente conseguiu mostrar para ele onde era".

Natália - "É engraçado quando vamos falar de alguma roupa (que alguém está vestindo) e acaba sendo um brasileiro. Uma vez eu cheguei e fui tirar sarro disso e o cara falou: "bom dia". A gente tenta desconversar e fala: "ah, tudo bom". Fica engraçada a situação".

Brasileiras contam apuros com idioma em solo japonês:
Fonte: Terra
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