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Vôlei

Seleção quer esquecer tropeço no passado e chegar à 2ª final seguida

12 nov 2010 - 22h20
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Celso Paiva
Direto de Tóquio

O retrospecto de nove vitórias em nove jogos pode todo ir por água abaixo em um vacilo neste sábado. Em busca da sua segunda final seguida no Mundial Feminino de Vôlei, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães têm pela frente as japonesas, neste sábado, a partir das 7h (horário de Brasília). As donas da casa têm como feito terem sido uma das duas equipes que derrotou o Brasil na fase final do Grand Prix deste ano.

Desde aquele resultado negativo para cá, o time verde e amarelo viu diversas mudanças e uma equipe homogênea sendo formada. Mostrando não sentir as contusões de Paula Pequeno e Mari, o time viu o "surgimento" de Natália como referência de ataque ao lado de Sheilla. Viu também Fabíola se consolidar na posição de levantadora, começando a dar para Zé Roberto uma esperança de ter encontrado, enfim, alguém para substituir Fofão.

"O nosso momento é completamente diferente, a equipe está totalmente focada. Acho que dá para perceber a diferença do que era o nosso time naquela época e como está agora. Acho que vai ser outro jogo, nada parecido com o que foi no Grand Prix", afirmou a meio de rede Thaisa.

Apesar do momento ser outro, o técnico Zé Roberto afirmou que todo cuidado é pouco com as japonesas. O treinador alertou para o fato de o jogo das asiáticas ser baseado em bolas rápidas e baixas, além de uma defesa muito forte. Características que o Brasil não está muito acostumado a encarar.

"O importante é ter lição do passado e saber que esse jogo é importante para o nosso objetivo, que é chegar em uma final de campeonato mundial. O Japão vem de uma campanha boa como nós. É um time que vai dar trabalho, a gente sabe disso. O que o Japão mudou nesta trajetória deste ano, principalmente. Espero tudo nesse jogo. Temos que ter a cabeça tranquila. Por melhor que você marque, elas sempre vão sair na mão de fora, vão encontrar uma largada em um ângulo diferente. Atenção tem que ser grande".

Sabendo que o confronto não é de brincadeira, o treinador fechou para os cinegrafistas japoneses a parte tática do treino que realizou nesta sexta, último antes da partida. Zé Roberto ressaltou há dois dias que a atenção total está em cima das ponteiras Ebata e Saori.

Como o Terra já adiantou, Saori é a grande arma da equipe nipônica. A jogadora ocupa atualmente o posto de segunda melhor pontuadora do Mundial e o primeiro lugar no fundamento do saque. Além de saber o ponto forte das japonesas, as brasileiras mostraram que estão prontas para explorar as falhas das rivais quando estiverem atacando.

"A gente sabe que elas têm problemas no bloqueio da Takeshita (levantadora de 1,59m), que é muito baixo. Então tem algumas falhas no bloqueio que a gente vai usar contra elas. Aproveitar que o nosso ataque é forte e alto. É um jogo de defesa, tem que ter muita paciência", afirmou a levantadora Fabíola, mostrando que sabe onde distribuirá as bolas no confronto de amanhã.

Para Fabíola, Brasil precisa explorar baixa estatura da levantadora japonesa
Para Fabíola, Brasil precisa explorar baixa estatura da levantadora japonesa
Foto: FIVB / Divulgação
Fonte: Terra
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