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Vôlei

Renovada, Seleção se reergue; onde vai parar esse time?

11 out 2010 - 13h15
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Celso Paiva
Direto de Roma

Dois títulos da Liga Mundial e um do Mundial. A renovação promovida pelo técnico Bernardinho na Seleção Brasileira vai dando cada vez mais resultado dentro de quadra. O "baque" levado pela perda do título olímpico em 2008 para muitos significou o início de uma decadência de uma hegemonia da equipe verde e amarela dentro do vôlei mundial.

Porém, dois anos depois, o que se vê é uma história totalmente diferente. Mesmo sem contar com nomes como os de Gustavo, André Nascimento e Serginho, a Seleção mostrou em quadra na decisão que os "novatos" Leandro Vissotto, Bruninho, Mário Jr., Lucão, entre outros também pode dar conta do recado.

"A gente está pegando um legado e é uma honra e um prazer seguir o que eles fizeram. Estamos fazendo o nosso, trabalhando muito, chegando muito forte para fazer bonito. A gente sabe que as vitórias passadas não garantem nada para o futuro. A gente tem que conquistar mais", disse o oposto Leandro Vissotto.

"O caminho é muito longo. É difícil repetir o que eles fizeram, mas temos que chegar mais próximo do que eles fizeram", completou o reserva Théo, outro bom novo nome da Seleção e que teve atuações decisivas quando dele precisou.

Mas o que se esperar para os próximos anos? Onde este grupo mudado de Bernardinho pode chegar? A atual equipe ainda se mostra um pouco dependente de dois dos tricampeões mundiais: o meio de rede Rodrigão e do ponteiro Dante, que devem prosseguir por mais um tempo dentro do grupo. Ainda não se vê substitutos à altura da dupla.

Na posição de Rodrigão, Sidão deve ser a alternativa natural. Já para o lugar de Dante o espaço ainda está um pouco vago, já que na reserva deste Mundial as opções eram Giba, que deve aposentar a camisa verde e amarela antes do próprio Dante, e João Paulo Bravo, que teve desempenho apenas regular quando precisou entrar em quadra.

Por outro lado começa a ver o crescimento de novos pilares dentro do grupo, capitaneados principalmente pelo ponteiro Murilo. O camisa 8, mais rodado entre a segunda leva de campeões, vai se consolidando como o nome principal dessa nova geração de ouro. O levantador Bruninho também mostrou muito amadurecimento e, depois de uma Liga Mundial em que teve quedas bruscas, começa a saber como jogar em decisões.

Seguindo nesta toada, a Seleção com certeza deverá entrar como a principal favorita nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Mas também terá de ficar de olhos bem abertos para algumas equipes renovadas que começam a ganhar força no cenário mundial, como foi o caso da seleção cubana. Um time jovem que se perdeu na grande decisão por conta da falta de experiência, mas que aos poucos vai ganhando maturidade.

Nova geração brilha com nomes como Leandro Vissotto, Bruninho, Mário Jr. e Lucão
Nova geração brilha com nomes como Leandro Vissotto, Bruninho, Mário Jr. e Lucão
Foto: Reuters
Fonte: Terra
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