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Vôlei

Após derrota na final, Brasil festeja Itália e divide favoritismo

17 nov 2009 - 13h23
(atualizado às 16h26)
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Atual campeão olímpico, o Brasil ganhou seis dos sete campeonatos disputados nesta temporada. No desembarque em São Paulo após perder a decisão da Copa dos Campeões diante da Itália, o elenco festejou o rival europeu, o único capaz de vencer a Seleção nacional em uma final no ano de 2009, e dividiu o favoritismo para o Mundial de 2010.

Mesmo após vice, Seleção comemora resultados da temporada
Mesmo após vice, Seleção comemora resultados da temporada
Foto: AFP

"A Itália tem praticamente o mesmo time da Olimpíada de Pequim e metade da seleção joga junto no Bergamo. A maioria das atletas tem por volta de 30 anos, em uma faixa de experiência ideal em termos internacionais. Elas têm um balanço muito equilibrado em todas as posições", elogiou o técnico José Roberto Guimarães.

Na próxima temporada, a prioridade é o Mundial do Japão. Vice em 1994 e 2006, a seleção feminina jamais conquistou um título da competição e deve estar no mesmo grupo da Itália. Para as jogadoras, a vitória das europeias na decisão da Copa dos Campeões serve para dividir o favoritismo antes do torneio.

"O Brasil não é mais favorito. A gente ganhou a Olimpíada e mudou o time. Não é mais aquela mesma equipe. A seleção é uma das favoritas, mas não a principal. Tem a Rússia, a Itália, o Brasil, a Sérvia e a China também pode complicar. Todo mundo está na briga", afirmou Mari.

Sheilla também festejou a seleção italiana e tratou de dividir os holofotes na temporada que antecede o Mundial. "Nunca o favoritismo esteve só com a gente. Elas têm um time muito mais experiente que o nosso, é uma equipe forte e bem entrosada", apontou.

A seleção italiana se destacou na temporada de 2007 e chegou em alta para a disputa dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Apesar de entrar na condição de favorita, a seleção europeia caiu de maneira precoce e viu o triunfo do Brasil na capital chinesa.

Para Thaísa, a derrota diante das italianas na decisão da Copa dos Campeões não é suficiente para alterar o equilíbrio de forças entre as duas seleções. "O esporte é assim. Não é porque a gente perdeu ou ganhou um jogo ou porque elas ganharam ou perderam um jogo que vai mudar a situação", afirmou.

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