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Vôlei

"Levantadora perfeita" é misto de Dani Lins e Tiemi, diz Mari

18 nov 2009 - 16h26
(atualizado em 19/11/2009 às 15h55)
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Depois de cinco Olimpíadas e com três medalhas no currículo, Fofão resolveu deixar a seleção brasileira com o título em Pequim na última temporada. Desde então, o técnico José Roberto Guimarães procura uma sucessora para assumir a posição de levantadora. Para Mari, a jogadora ideal seria um misto de Dani Lins e Ana Tiemi.

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"A Dani tem uma mão muito boa, mas tem que jogar muito e rodar mais, porque ainda é uma levantadora inexperiente e também muito nova. A Ana Tiemi tem um 'feeling' um pouco mais rápido que a Dani, mas precisa correr mais atrás da mão. Poderia juntar o que as duas têm de melhor para fazer uma levantadora perfeita", analisou.

Dani Lins parecia favorita a assumir a vaga de Fofão, mas na Copa dos Campeões a jogadora caiu de rendimento e viu Ana Tiemi ganhar espaço e iniciar algumas partidas no time titular. "Quando muda a levantadora, acaba mudando o time inteiro", aponta Mari.

O técnico José Roberto Guimarães revelou que Dani Lins ficou abatida após o vice-campeonato do torneio disputado no Japão. "Ela estava muito chateada. A gente conversou e eu disse: 'a responsabilidade é nossa, você precisa entender que essas coisas acontecem e tem que se preparar melhor para manter a regularidade'", disse o treinador.

O Brasil perdeu o único dos sete campeonatos disputados nesta temporada com uma derrota diante da Itália. Ao conversar com Dani Lins, Zé Roberto recordou um tropeço contra a mesma seleção europeia na temporada que antecedeu o inédito ouro olímpico conquistado em Pequim.

"A gente perdeu para a Itália na Copa do Mundo de 2007 com a Fofão jogando e no ano seguinte fomos campeões olímpicos. A Dani fez uma ótima temporada por ser a primeira dela e a Ana também foi muito bem. Isso faz parte do aprendizado delas. Não pode achar que 2009 foi perdido por causa de uma derrota", disse o técnico.

Para Sheilla, a concorrência é benéfica para o time na medida em que leva cada jogadora ao seu limite. "É sempre bom a Dani Lins ter alguém atrás dela e vice-versa. A jogadora acaba evoluindo mais. As duas melhoraram e cresceram muito nesse ano", afirmou.

Já Thaísa evita qualquer tipo de comparação entre as candidatas à posição. "Cada levantadora tem o seu estilo. Não tem como comparar a Fofão com a Carol ou a Carol com a Ana. Não tem como voltar atrás. Se parou, parou. Temos que nos adaptar ao que temos", encerrou.

Para Mari, ainda falta uma levantadora completa no Brasil
Para Mari, ainda falta uma levantadora completa no Brasil
Foto: FIVB / Divulgação
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