PUBLICIDADE

Vôlei

Venturini vê vôlei mais fácil e Dani Lins como sucessora

26 jan 2010 - 16h26
(atualizado às 22h43)
Compartilhar

Uma das principais jogadoras da história do vôlei brasileiro, Fernanda Venturini vive uma nova fase na vida. Mãe de Júlia, oito anos, e Vitória, três meses, frutos do relacionamento com o técnico Bernardinho, a ex-atleta descartou um terceiro retorno à carreira para se dedicar à família, à agenda do marido e à escolinha de vôlei que ambos mantém. "Agora, só jogo tênis", brincou.

» Thiago e Pedro Cunha conquistam primeira etapa do ano

» Juliana e Larissa superam maratona e são campeãs

» Rodrigão elogia atuação dos garotos do Pinheiros

» São Caetano reclama da arbitragem após revés para Pinheiros

Isso, porém, não a furta de falar sobre a modalidade que a alçou ao estrelato. Na opinião de Fernanda, inclusive, o nível técnico vem caindo nos últimos anos. "Se eu jogasse hoje, seria mais facil sim", avaliou, em chat com internautas do Vôlei Brasil, site montado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e dedicado aos fãs. "Acho que hoje não tem o mesmo nível técnico de antes, com a exceção do Brasil, que vem liderando e acho que vai seguir líder ainda por um bom tempo", destacou.

O último clube de Fernanda Venturini foi o Murcia, da Espanha, em 2007. Há dois anos, a atleta chegou a pedir uma nova chance para José Roberto Guimarães para voltar à Seleção, que não defendia desde a Olimpíada de Atenas em 2004. Ela, porém, não foi atendida e viu como comentarista o time nacional conquistar a inédita medalha de ouro olímpica sob o comando de Fofão, sua ex-reserva e a quem exaltou nesta terça como uma das melhores do mundo, ao lado da russa Irina Kirilova e de "uma chinesa", cujo nome não especificou.

A paulista, porém, escapou da polêmica ao ser questionada sobre quem era melhor: ela ou a atual titular do Blausiegel/São Caetano. "Foram duas gerações, eu peguei uma e ela outra. Cuba e Rússia na minha época não se comparam com o mais recente", desconversou a ex-jogadora, que cogita a hipótese de fazer uma partida de despedida. "É uma ótima ideia! Quem sabe?", escreveu.

Sobre o futuro da posição, Venturini apontou a titular do time comandado por Bernardinho, o Unilever, como sucessora. "Dani Lins", respondeu, quando perguntada sobre a futura titular da seleção. A reserva Ana Tiemi também ganhou elogios. "As duas vão render muito", analisou. Entretanto, a italiana Eleonora Lo Bianco foi apontada como a melhor do mundo no momento.

Fernanda também deixou claro que não pretende se tornar técnica. "Já tive uma vida de 20 e poucos anos na quadra e ser técnica acaba que é a mesma coisa. A mulher tem que ser mãe, dona de casa, dar atençao aos filhos, são muitas coisas", justificou.

Escalando a sua seleção ideal com Mireya Luis, Regla Torres, Irina Kirilova, Sheilla, Fabizona, Paula e Mari, Venturini ainda revelou que costuma dar dicas para Bruno, filho de Bernardinho com Vera Mossa, que é levantador da Cimed/Malwee e da seleção brasileira. "Tenho uma relação de amiga com ele. Ajudo nos palpites de tecnica, dou conselhos... (Nossa relação) é a melhor possível", assegurou.

Fernanda Venturini ainda disse dar conselhos para Bruninho
Fernanda Venturini ainda disse dar conselhos para Bruninho
Foto: Maurício Val/Vipcomm / Divulgação
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade