Após mundial, Luizomar planeja "administrar" elenco do Sollys

A competição nacional tem início no fim de novembro e o time é considerado favorito ao título, já que conta com cinco campeãs olímpicas dos Jogos de Londres em seu elenco: Sheilla, Jaqueline, Adenízia, Thaísa e Fernanda Garay. Antes, o clube ainda precisa disputar as últimas fases do Campeonato Paulista, em que entra em quadra já nesta quinta-feira para enfrentar o Pinheiros, no primeiro jogo da semifinal.

"A palavra poupar não cabe neste momento porque temos grandes adversários pela frente, mas administrar o elenco com certeza. Tem sido feito e é importante para uma temporada tão longa quanto a de clube", avaliou o treinador. "Agora toda a parte científica está trabalhando para manter essas meninas no mais alto nível porque as competições não param e a força do elenco pode ser determinante", completou.

A ideia de Luizomar de utilizar as jogadoras mais jovens de seu elenco já foi utilizada nesta temporada, durante alguns jogos do Campeonato Paulista. Com suas principais estrelas precisando de descanso após os Jogos Olímpicos de Londres, ele aproveitou as revelações da base, que conseguiram manter o time como primeiro colocado da competição estadual.

Até mesmo no Mundial da temporada passada, em que as principais atletas do Sollys estavam com a Seleção Brasileira se preparando para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, o treinador utilizou o time reserva. Na ocasião, a equipe ficou com o terceiro lugar da competição em Doha.

"Quando as meninas estavam descansando depois da Seleção, o time se manteve em primeiro lugar. Quando voltaram, a gente foi inserindo gradativamente cada jogadora, tivemos uma preocupação com a Sheilla que foi sobrecarregada, com a Thaísa, a Jaqueline. Mas a Adenízia e a Fernanda Garay já chegaram ajudando a equipe", afirmou Luizomar.

Ainda sem data definida para o possível descanso, apenas ouvir os rumores de uma folga prolongada já deixa as atletas animadas. "A gente agradece muito porque normalmente não tem essa folga", disse, entre sorrisos, a central Thaísa. "É cansativo porque a gente não tem tempo para malhar pesado, está sempre jogando e viajando, e o corpo começa a sentir. Nosso time está com dor, mas é pouca pela carga que a gente vem de jogos e treinamentos".

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