PUBLICIDADE

Vôlei

Presidente da FIVB, brasileiro Ary Graça lamenta morte da ex-jogadora Visser

31 mai 2013 - 05h40
Compartilhar

O presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), o brasileiro Ary Graça, se mostrou desolado nesta sexta-feira pela morte da ex-jogadora holandesa Ingrid Visser e seu namorado, Lodewijk Severein, em Múrcia, na Espanha.

"Eu a conhecia muito bem porque ela jogou no Brasil três anos (Minas Tênis Clube). Era uma jogadora magnífica, diferente e encantava o público. Para o vôlei foi um ídolo e sua morte é um verdadeiro desastre", afirmou Graça à Agência Efe em São Petersburgo, onde hoje concluiu a convenção de federações internacionais 'Sportaccord'.

Visser e seu namorado desapareceram após chegar a Múrcia no último dia 13 de maio, supostamente para se submeter a um tratamento de fertilização, enquanto seus corpos foram encontrados no dia 27, em um pomar na localidade de Alquerías, em Múrcia.

Juan Cuenca, ex-gerente do CAV Múrcia, equipe que Visser defendeu, e dois cidadãos romenos, supostos autores materiais do crime, foram detidos por causa de seus supostos envolvimentos com os fatos.

O presidente da FIVB desconhecia a detenção de uma pessoa vinculada ao clube de vôlei, embora tenha lembrado bem seus problemas econômicos e de estruturas.

"Há anos que não pagava. Houve muitos problemas com as jogadoras dominicanas pela falta de pagamento. Também houve um treinador brasileiro que passou pelo mesmo", afirmou Graça em referência a Paulo Coco, técnico da equipe espanhola entre 2006 e 2007.

"Me deixa impressionado a detenção de alguém relacionado com o clube", destacou o brasileiro, que mostrou sua intenção de chamar o presidente da Federação Espanhola, Agustín Martín Santos, para saber mais sobre o caso Vissner.

EFE   
Compartilhar
Publicidade