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Vôlei

"O Chapolin morreu hoje", diz torcedor agredido em jogo

21 out 2011 - 09h32
(atualizado às 09h58)
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Celso Paiva
Emily Canto Nunes
Direto de Guadalajara

A final entre Brasil e Cuba no vôlei feminino dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara não foi emocionante apenas dentro de quadra. Fora dela, o público que compareceu em número acima do montante de cadeiras disponíveis ajudou a transformar o ginásio em um caldeirão, ora torcendo para o Brasil, ora para Cuba. Todavia, um episódio envolvendo um grupo de torcedores brasileiros chamou a atenção mais do que outros acontecimentos.

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Em Guadalajara desde 14 de outubro, dia da abertura dos Jogos, quatro paraenses de Belém encantaram o público de diversas modalidades com as fantasias de Chapolin Colorado, na versão verde e amarela. Por diversas vezes, em diferentes locais, foram abordados pelos mexicanos para tirar fotos. Afinal, estavam vestidos de Chapolin na terra do próprio. Na noite de quinta, o personagem à moda brasileira "morreu" após um confronto do grupo com a policial local.

O médico Rubem Tofolo, 40 anos, a mulher Neide, enfermeira, 42 anos, o irmão Rui Rubem José, 23, estudante de informática, e José de Ariz, 33, amigo da família e professor de matemática, foram retirados à força do lugar que ocupavam durante o segundo set da decisão do vôlei.

Os quatro, que compraram 128 ingressos no total para assistir as mais diversas modalidades, tinham as mais caras entradas - de 280 pesos cada (R$ 36,26) - e mesmo assim acabaram sentados na escadaria da arquibancada.

Ao chegar ao Complexo Pan-Americano de Vôlei, o grupo encontrou ocupados os lugares que estavam marcados em seus bilhetes. A organização do ginásio informou que eles poderiam sentar em quaisquer cadeiras disponíveis. Os quatro então se dirigiram a outros locais, no entanto, foram retirados à força pelos policiais mexicanos com a chegada dos donos daqueles assentos.

Indignados, os quatro tentaram resistir e argumentar. Rui e José foram carregados por oficiais, que, segundo os dois, usaram da força física. Já mais calmos após o tumulto e sentados nas escadas, tiraram as fantasias de Chapolin que mandaram fazer em Belém especialmente para o Pan.

"O Chapolin morreu hoje", disse Rubem, que acrescentou que o grupo não mais usará a fantasia. Rui, bastante abatido, contou que a ideia da fantasia foi dele, para fazer uma homenagem aos mexicanos, uma vez que o personagem é bastante conhecido no Brasil. "Isso (tratamento dado pela polícia) porque estávamos de Chapolin, imagina se estivéssemos à paisana", completou.

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Fonte: Terra
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