Rodrigão aposta em individualidade por título continental do Sesi
O talento individual dos jogadores do Sesi deve ser o principal trunfo da equipe no Campeonato Sul-Americano de vôlei, disputado em São Paulo entre quarta-feira e domingo. Pelo menos é o que acredita o recém-contratado Rodrigão, que assim como Murilo, Sidão, e Serginho, integrou-se tardiamente ao elenco, após defender a Seleção Brasileira na Liga Mundial.
O Sesi estreia no Sul-Americano nesta quarta-feira às 18h30 (de Brasília) contra os peruanos do Club Peerless. Universidad Católica, do Chile, Club Ingenieros, da Bolívia, e UPCN, da Argentina, também disputam o título continental.
"É complicado porque nós tivemos pouco tempo de treinamento. Não temos o ritmo ideal, nem o conjunto. A gente vai ter que apostar mais na parte individual para esse Sul-Americano, tentando superar essa falta de entrosamento", afirmou o central, que atuou no vôlei turco na temporada passada.
O ponteiro Wallace também defenderia a Seleção Brasileira na Liga Mundial, mas acabou cortado por Bernardinho para a fase final da competição e ficou no Brasil, retomando os treinamentos com o Sesi normalmente.
Foi exatamente a qualidade individual que fez Rodrigão ser contratado pelo Sesi. Depois de deixar o Pinheiros/SKY e ir jogar na Turquia, o central foi trazido de volta ao Brasil pelos dirigentes da equipe paulista, que apostam em sua experiência e talento para auxiliar o time nos momentos decisivos.
"O Rodrigão é um jogador que toda equipe sonha em ter, por tudo que ele já viveu no vôlei. É isso que a gente espera dele, um atleta acostumado a decidir títulos para nos ajudar nesse ano importante", afirmou o ex-jogador Montanaro, atual supervisor do Sesi.
Nesta temporada, o Sesi, atual campeão da Superliga, disputa o Campeonato Sul-Americano, a Copa São Paulo, o Campeonato Paulista e a Superliga. Se vencer o torneio continental, o time ainda vai ao Campeonato Mundial, no Catar, em outubro.