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Vôlei

Serginho tira favoritismo do Brasil no Rio: “Estamos no bolo”

A Seleção Brasileira masculina de vôlei é uma das principais esperanças da torcida e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) de sucesso nas Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016. Mas o jogador mais experiente do time, o líbero Serginho, acredita que o time comandado por Bernardinho não entra como favorito na competição carioca. Com Serginho […]

20 abr 2016 - 09h05
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Seleção joga no Rio tentando apagar duas derrotas seguidas na final

A Seleção Brasileira masculina de vôlei é uma das principais esperanças da torcida e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) de sucesso nas Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016. Mas o jogador mais experiente do time, o líbero Serginho, acredita que o time comandado por Bernardinho não entra como favorito na competição carioca.

Com Serginho em quadra, o Brasil alcançou as últimas três finais olímpicas: conquistou o ouro em Atenas 2004 e acabou com a prata em Pequim 2008 e Londres 2012. Nos últimos anos, no entanto, o time tem encontrado cada vez mais resistência nas competições internacionais – foi vice-campeão da Liga Mundial em 2013 e 2014 e ficou fora até das semifinais na temporada passada.

“Temos um grupo muito bom, mas não somos os favoritos. Tem um bolo de cinco ou seis equipes que podem ganhar o ouro e estamos neste bolo. Mas precisamos conquistar na quadra, no dia a dia. Temos jogadores que podem fazer a diferença, mas tem que trabalhar antes porque não vai cair do céu, não”, analisou Serginho.

O líbero, de 40 anos de idade, é um dos 18 nomes convocados para Bernardinho para a temporada de preparação para as Olimpíadas no Rio de Janeiro 2016. O treinador quer testar seus jogadores na Liga Mundial antes de fazer cortes e definir os 12 atletas que atuarão nos Jogos. Na maioria das competições, os times podem inscrever 14 jogadores, dois a mais do que no torneio olímpico.

Serginho tem vaga quase garantida. Ele tinha se aposentado da Seleção depois da medalha de prata em Londres 2012, mas voltou ao time nacional justamente a pedido de Bernardinho na temporada passada. Além dele, o técnico chamou Tiago Brendle para a posição de líbero na lista da temporada de 2016.

“É gigantesca a oportunidade que o atleta tem de jogar as Olimpíadas no seu País, ficar próximo da torcida. Mas ao mesmo tempo é uma responsabilidade gigantesca. Sabemos da pressão que é jogar aqui dentro, de ter que ganhar. A Seleção sempre foi muito cobrada pelo que conquistou no passado”, afirmou o defensor.

As dificuldades para o time nacional no Rio 2016 podem começar já na fase de grupos, em que os participantes são distribuídos nas chaves de acordo com suas posições no ranking mundial. O Brasil já sabe que terá como adversário da primeira fase os Estados Unidos, algozes na final de Pequim 2008. Há chances ainda de Itália e França completarem a chave.

“Agora o grupo acaba ligando um estágio de alerta, sabe que não pode perder treino, perder defesa, ataque. A hora é agora. A diferença entre o céu e o inferno são dois pontos. Tem dois ciclos olímpicos que sabemos isso, então não queremos que isso se repita de forma alguma”, explicou Serginho.

*O repórter viajou a convite da Olympikus

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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