Sesi assume favoritismo no Sul-Americano e quer título por Mundial
Criado há menos de três anos, o time de vôlei masculino do Sesi, atual campeão da Superliga, se prepara para disputar o Sul-Americano de Clubes pela primeira vez. Os líderes do elenco assumem o favoritismo no torneio e projetam o título para participar do Mundial do Catar.
"Não podemos nos esconder e dizer que não somos favoritos. Nós e os argentinos, teoricamente, temos uma condição melhor, mas precisamos provar isso dentro da quadra. É um torneio perigoso, porque não tem semifinal e final. É todo mundo contra todo mundo e um deslize pode custar o título", disse o técnico Giovane Gávio.
-t89ld8pqqss0.jpeg)
A 11ª edição do Sul-Americano será realizada entre os dias 3 a 7 de agosto, em São Paulo. Além do Sesi, disputarão o campeonato os campeões nacionais do Peru (Club Peerless), Bolívia (Club Ingenieros), Chile (Universidad Católica) e Argentina (UPCN). O vencedor do torneio ganha vaga no Mundial do Catar, de 8 a 14 de outubro.
"Jogando dentro de casa e com o padrão que o nosso time tem, o favoritismo é visível, a gente sabe disso. Mas temos que jogar com humildade. Já fizemos uma boa Superliga, agora temos que ganhar o Sul-Americano para tentar conquistar o Mundial também", declarou Serginho.
O Sul-Americano de seleções, que oferece vaga na Copa do Mundo, classificatória para os Jogos Olímpicos de Londres, será realizado em setembro. De acordo com o técnico Giovane Gávio, o Sesi já tem um acordo com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para contar com seus atletas durante o torneio de clubes.
Desta forma, Rodrigão, recém-chegado ao Sesi, tem presença garantida. "Não conheço os adversários, mas o Sesi tem um grande time e é favorito, precisamos conquistar essa vaga para o Mundial. O Mundial vai ser muito forte, os times que já estão classificados são ótimos. Temos chances, mas vai ser um bom campeonato", disse.
O campeão sul-americano fica no Grupo B do Mundial ao lado do italiano Trentino, atual detentor do título, do egípcio Al-Ahly e do Al-Arabi, representante do Catar. No Grupo A, aparecem Zenit Kasan, da Rússia, Spartans Vancouver, do Canadá, Jastrzebski, da Polônia, e o campeão asiático, ainda indefinido.
"Não dá para dizer que não somos favoritos, mas temos que ter muito cuidado, principalmente com o time da Argentina, que tem a base da seleção. Não acredito que os times de Bolívia, Chile e Peru ofereçam tanta dificuldade. O jogo mais difícil com certeza vai ser contra os argentinos", projetou Murilo.
Gazeta Esportiva
